Gritos dos Excluídos pede prisão de Bolsonaro neste 7 de Setembro

“Você tem fome e sede de quê?”, diz o slogan do evento que surgiu em 1995 por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Manifestação na Avenida Paulista (Foto: Paulo Pinto/Fotos Publicas)

Realizado sempre no 7 de Setembro, o Grito do Excluídos reuniu milhares de manifestantes em 26 estados. “Você tem fome e sede de quê?”, diz o slogan do evento que surgiu em 1995 por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Temos fome e sede de respeito ao patrimônio do povo de São Paulo e do Brasil. Por isso, [somos] contra às privatizações de empresas públicas”, diz um trecho da carta final do movimento lida no ato realizado na capital paulista.

Houve caminhada pela Avenida Paulista ao Parque Ibirapuera, manifestantes gritaram a palavra de ordem “Bolsonaro na cadeia”.

No Rio de Janeiro, os manifestantes também pediram a prisão de Bolsonaro.  Com a participação de mães de vítimas da violência policial, o ato foi realizado no Centro da cidade.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) participou ativamente dos atos. As agricultoras e agricultores na Bahia, por exemplo, fizeram parte da Brigada Egídio Brunetto, no Grito dos Excluídos na cidade de Senhor do Bonfim, junto a movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos.

“Golpismo e genocídio na pandemia”, gritavam os manifestantes em Recife que pediram a prisão de Bolsonaro.

Em Belém (PA), o Grito dos Excluídos começou em frente ao Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Os manifestantes pediram emprego, saúde e educação.

Foram realizados atos em todas as capitais do país e diversas outras cidades em todas as regiões do país.

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