Com 34 ouros, Brasil supera 100 medalhas e passa o Canadá

O Time Brasil fechou o domingo (29) com o heptacampeonato no handebol e no basquete. No boxe, desempenho feminino foi fundamental para campanha histórica

Foto: Wander Roberto/ COB

Com as medalhas de ouro conquistadas neste domingo (29) pelas meninas do basquete e do handebol, o Time Brasil atingiu 106 conquistas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, ultrapassando a delegação do Canadá no quadro de medalhas.

Com o resultado, o Brasil subiu para terceira colocação na classificação geral dos jogos, a uma medalha de ouro de ultrapassar o México. Ao todo, são 34 medalhas de ouro, 39 de prata e 33 de bronze, contra 33 ouros dos canadenses, que acumulam 98 medalhas.

Já os mexicanos contam 35 ouros, 21 pratas e 32 bronzes, contabilizando 88 medalhas. Em primeiro lugar, os Estados Unidos sobram na competição com 68 ouros, 45 pratas e 50 bronzes, em um total de 163 medalhas.

No domingo, a delegação brasileira viu uma chuva de ouro e pódios em diversas modalidades. Após seis pódios neste sábado (28), o Time Brasil conquistou o ouro com:

  • Ana Sátila | Canoagem Slalom | C1
  • Guilherme Mapelli | Canoagem Slalom | Cross K1 masculino
  • Ana Sátila | Canoagem Slalom | Cross K1 feminino
  • Gabriel Falcão | Judô | -73kg
  • Guilherme Schmidt | Judô | -81kg
  • Laura Pigossi | Tênis | Simples feminino
  • Basquete | Feminino
  • Handebol | Feminino

Em Viña del Mar, a equipe feminina de handebol derrotou sem sustos a Argentina por 30 x 18 na final, garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, e selou o heptacampeonato consecutivo em Jogos Pan-Americanos, uma hegemonia indiscutível.

O Brasil fecha sua campanha com 100% de aproveitamento. A seleção passou com três vitórias na fase de grupos. Estreou superando o Paraguai por 27 a 15. Na sequência venceu o Uruguai por 28 a 9 e Cuba por 49 a 11. Nas semifinais, elas bateram o Chile por 30 a 10.

Já no basquete, a equipe feminina confirmou o 100% de aproveitamento no Jogos ao vencer as colombianos por 50 a 40 na final deste domingo. É a quinta vez que as na história que o Brasil se sagra campeão do evento.

Aos 41 anos de idade, Érika emplacou 13 pontos e pegou 12 rebotes. O duplo-duplo assinalado pela veterana ajudou a seleção a subir ao lugar mais alto do pódio, repetindo as edições de 1967, 1971, 1991 e 2019.

O Brasil teve 100% de aproveitamento nesta edição dos Jogos. A seleção debutou com vitória sobre o México (77 a 54), atropelou a Venezuela (94 a 47) e superou a Colômbia (78 a 57), que viria a ser sua adversária na decisão. Na semifinal, bateu a Argentina, por 77 a 57, carimbando a vaga na final para reencontrar as colombianas.

Boxe feminino contribui com desempenho histórico

O boxe brasileiro cumpriu uma jornada histórica nos Jogos Pan-Americanos ao conquistar quatro ouros na última sexta-feira (27) no Centro de Treinamento Olímpico, Santiago 2023.

Foi a edição com o maior número de pódios alcançados por atletas do Brasil, 12 no total. O desempenho feminino foi fundamental para atingir tal marca. Elas foram as responsáveis pela conquista de todas as medalhas douradas da delegação brasileira: Carol “Naka” Almeida (categoria 50 kg), Jucielen Romeu (57 kg), Bia Ferreira (60 kg) e Barbara Almeida (66 kg).

“Estou muito satisfeito com a equipe feminina, foi um desempenho monstruoso. O Brasil evoluiu muito com investimento em treinamento, participação em competições fora do Brasil, salário em dia. Hoje, Brasil e Colômbia são as potências do boxe feminino do continente”, declarou o treinador-chefe da equipe de boxe brasileira, Mateus Alves.

Além das medalhas douradas o Brasil fechou a competição com as pratas de Tatiana Chagas (54kg), Michael Douglas Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Marley Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg). Na última quinta-feira (26) Viviane Pereira (75kg), Luiz Oliveira “Bolinha” (57kg) e Yuri Falcão (63.5kg) haviam garantido o bronze.

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