Na economia, BRICS golearam o G7 em 2023

Crescimento médio entre as economias dos países emergentes foi de 3,92% em 2023, enquanto as potencias ocidentais cresceram em média 1,04%.

Da esquerda para direita: o presidente do Brasil, Lula; o presidente da China, Xi Jinping; o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa; o primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov durante a Cúpula do BRICS 2023 no Centro de Convenções Sandton, em Joanesburgo, África do Sul | Foto: Ricardo Stuckert

Os membros fundadores do BRICS, bloco econômico formado por países emergentes, deram um baile no crescimento econômico de 2023 se comparados às economias das grandes potências mundiais do G7.

Na média, Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul cresceram 3,92% no ano passado, enquanto os Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão, tiveram uma média de crescimento que não ultrapassou o 1,04%.

Nos BRICS, a Índia foi o país cujo PIB mais cresceu entre as economias citadas, um salto de 7,3% em comparação com 2022, seguida por uma das potências mundiais, a China, que viu seu PIB crescer 5,2% no mesmo período.

Rússia e Brasil também tiveram um importante resultado, com 3,6% 2,9%, respectivamente. O desempenho dos dois países é melhor do que o G7. A África do Sul teve o pior crescimento entre países do BRICS, com 0,6% de crescimento entre 2022 e 2023.

BRICS:
Índia: 7,3%
China: 5,2%
Rússia: 3,6%
Brasil: 2,9%
África do Sul: 0,6%

Já os países do G7 obtiveram um crescimento tímido, liderados pelos Estados Unidos que cresceu 2,5% em 2023, seguidos por Japão e Canadá, com 1,9% e 1,5%. Os países da Europa não obtiveram um ponto de crescimento do PIB: França, 0,9%; Itália, 0,7%; e Reino Unido, 0,1%.

A Alemanha foi a única nação entre as observadas em que se registrou uma desaceleração do produto interno bruto. Em 2023, o país encolheu 0,1% comparado ao resultado de 2022.

G7:
Estados Unidos: 2,5%
Japão: 1,9%
Canadá: 1,5%
França: 0,9%
Itália: 0,7%
Reino Unido: 0,1%
Alemanha: -0,3%

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