De forma unânime, STF mantém prisão dos suspeitos de mandar matar Marielle

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos preventivamente pela Polícia Federal neste domingo

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

De forma unânime, a 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, nesta segunda (25), para manter a prisão preventiva dos suspeitos de mandarem assassinar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

O ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, convocou a 1ª turma do STF para analisar as prisões preventivas dos três suspeitos de terem mandado matar a vereadora Marielle Franco. A sessão virtual começou pouco depois da meia-noite e segue aberta até às 23h59.

Na manhã deste domingo (24) a Polícia Federal (PF) deflagou a operação Murder Inc. que prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

O ministro Alexandre de Moraes apresentou o voto logo depois da 0h desta segunda (25) e foi seguido por Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Apesar de todos os ministros terem votado, o julgamento será concluído apenas às 23h59 desta segunda.

Os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa passaram por audiência de custódia, conduzida pelo magistrado instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, desembargador Airton Vieira, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Com as prisões foram mantidas, os presos foram transferidos para um presídio federal, no Distrito Federal.

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