BC impõe novas regras para o Pix e aumenta segurança
A partir desta sexta, 1º/11, Pix terá limite para aparelhos não cadastrados e novas medidas antifraude para proteger usuários.
Publicado 01/11/2024 12:05 | Editado 04/11/2024 12:33
A partir desta sexta-feira (1º de novembro), o Banco Central (BC) começa a aplicar novas regras para deixar o Pix mais seguro e proteger os usuários contra fraudes. Essas mudanças afetam especialmente quem tenta fazer pagamentos usando aparelhos (como celulares e computadores) que ainda não estão cadastrados para fazer o pagamento instantâneo. Entenda o que muda e como essas regras vão funcionar.
Limite de R$200 para aparelhos sem cadastro
Agora, quem tentar fazer uma transferência Pix de um dispositivo que nunca usou para esse tipo de pagamento só poderá enviar até R$ 200 por transação, com um limite diário de R$ 1.000. Isso significa que, para valores maiores, é necessário cadastrar o aparelho no banco primeiro. Para quem já usa o Pix regularmente no mesmo celular ou computador, nada muda.
Essa exigência de cadastro ajuda a impedir que fraudadores façam grandes transferências em dispositivos desconhecidos, caso consigam acessar o celular ou computador de outra pessoa. Assim, o Banco Central adiciona uma camada extra de proteção para os usuários.
Outras medidas de segurança
Além de limitar transferências de dispositivos novos, o Banco Central orienta que as instituições financeiras aprimorem as tecnologias de segurança com as seguintes medidas:
- Gerenciamento de fraude: instituições devem implementar sistemas para detectar transações Pix fora do perfil usual dos clientes, utilizando dados de segurança mantidos pelo próprio BC;
- Orientar clientes: em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes;
- Verificação regular: cada instituição precisa checar, pelo menos a cada seis meses, se as contas de seus clientes têm alguma suspeita ou marcação de fraude nos sistemas do Banco Central;
- Bloqueio de transações: em caso de suspeita ou confirmação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente, estender o tempo para análise de transações suspeitas e bloquear temporariamente os Pix recebidos.
Motivos das mudanças
A adoção dessas medidas ocorre em resposta a um crescimento expressivo de fraudes relacionadas ao Pix. Desde seu lançamento, o sistema conquistou ampla aceitação por conta da rapidez e conveniência, mas também atraiu a atenção de fraudadores. Ao fortalecer as exigências de segurança e limitar o uso de dispositivos desconhecidos, o Banco Central busca reduzir a possibilidade de golpes, garantindo uma experiência mais segura para todos os usuários.
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com agências