Cuba critica conivência européia com agressividade dos EUA
O presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular (Parlamento) cubano, Ricardo Alarcón, acusou nesta terça-feira (18/7) a União Européia de ser conivente com os planos dos Estados Unidos em relação a Cuba.
Publicado 18/07/2006 14:18
Alarcón chamou o bloco europeu de 'bela adormecida', pois até agora nenhum de seus membros veio a público para condenar o conteúdo das medidas anticubanas anunciadas pela Casa Branca no último dia 10 de julho.
Entre as resoluções defendidas pelos Estados Unidos no mais recente informe da Comissão para Assistência a uma Cuba Livre, estão a criação de obstáculos para quaisquer operações comerciais do país e a proibição do envio de remessas dos cubanos que vivem em território norte-americano para a ilha. Além disso, há também medidas para combater programas sociais como a Operação Milagre, capazes de levar à população de Cuba – e de outras nações da América Latina – educação de qualidade e atenção médica de alto nível.
'A União Européia faz silêncio. Nenhum chanceler sequer sussurrou uma palavra. Parece que na Europa ninguém sabe do que se trata', afirmou Alarcón, que na semana passada já havia comparado os informes de Bush ao livro 'Minha Luta', de Adolf Hitler.