Aberto o 11º FAM – Florianópolis Audiovisual do Mercosul

Na noite desta sexta-feira (01) estará aberta a maior sala de cinema da capital catarinense. Durante os oito primeiros dias de junho, as cortinas do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), se fecham para o espetáculo começar.

A cena está montada mais à frente, no proscênio do palco, sobre o telão de doze metros de comprimento por sete de altura. Por ali vão passar milhares de personagens em centenas de histórias numa teia que costura o presente da produção audiovisual e cinematográfica brasileira e latino-americana.


 


 


Com capacidade para mais de 900 espectadores, a maior sala de cinema de Florianópolis é também a mais confortável. Não porque as cadeiras reclinam, nem porque seu couro cheira a novo, mas porque foram feitas para todos. No Festival Audioviosual Mercosul, a porta da frente está aberta. Não há catraca nem ingresso a pagar. A moeda do FAM é a cabeça aberta para entrar num mundo de sons e imagens nem sempre concebidos para a pronta digestão, mas sempre apto a provocar uma experiência diferente.


 


 


Enquanto a sala mais imponente do CIC opera dia e noite para dar conta das mostras de longas, curtas e vídeos do Mercosul, espaços paralelos do complexo acolhem outras ficções e documentários convidados da Mostra Extra-FAM, compondo um total de 101 títulos nesta 11ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul.


 


 


Silêncio. Sente, solte os ombros, relaxe. Deixe a luz apagar, o burbunho calar e o telão acender. Veja, ouça, viaje, respire no ritmo da ação. E tire suas próprias conclusões.


 


 


Por trás das telas, rola a pedra fundamental do FAM: o Fórum Audiovisual Mercosul é o reforço teórico do que é exibido no Festival. Organizado desde 1997, ano em que surgiu ainda em formato de seminário, o braço reflexivo do Florianópolis Audiovisual Mercosul é considerado um dos marcos do pensar audiovisual no bloco Mercosul.


 


 


Profissionais e autoridades do setor dividem a mesa para repensar modelos de condução da atividade em seus países e trocar experiências. Assim como as mostras, os seminários têm livre entrada para envolvidos e interessados em acompanhar as discussões que regem o setor no Brasil e nos países vizinhos.


 


 


Os temas do Fórum dançam conforme a trilha do momento. Se a convergência digital cria oportunidades e impõe desafios, vamos discutir propostas de ação e regulamentação. Se a análise cinematográfica encontra múltiplos espaços na web, reúnam-se os representantes da crítica especializada na internet. Em meio às discussões sobre a implantação de uma TV pública federal, um encontro debate a produção de conteúdo para TVs educativas e culturais. O Fórum também acompanha a evolução de proposições permanentes em torno da estética do cinema latino-americano, modelos de fomento à atividade e os avanços do audiovisual no bloco Mercosul.


 


 


Assessoria de Imprensa FAM
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