Audiência pública vai debater efeito estufa na Amazônia

De acordo com Lucia Antony, as conseqüências do aquecimento global para a região amazônica ainda não foram suficientemente esclarecidas e o assunto merece ser discutido profundamente, para que a sociedade possa ser alertada e para que sejam tomadas medidas que contribuam para frear a emissão de gases poluentes, bem como a poluição do meio ambiente. “Para que cada um faça a sua parte é preciso que todos estejam munidos de informações consistentes sobre o que é possível ser feito no sentido de conter os avanços do efeito estufa e para buscar mecanismos de desenvolvimento limpo”, observa a vereadora.

A parlamentar destaca que cidades e governos de todas as partes do mundo vêm se mobilizando e adotando medidas para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e que o Amazonas pode-se considerar um estado privilegiado, pois conserva 98% de suas florestas. “Entretanto, alerta, há o perigo de aumento das áreas desmatadas, e a ocorrência de secas periódicas que podem a vir a afetar os ecossistemas amazônicos com conseqüências danosas para a população local”.

Foram convidados para a audiência pública os secretários de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Virgílio Viana, e de Produção Rural, Eron Bezerra, a secretária municipal de meio ambiente, Luciana Valente, o juiz direito da Vara Especializada do Meio Ambiente, Adalberto Carim, o reitor da Universidade do Amazonas, Hidembergue Frota, a reitora da Universidade do Estado do Amazonas, Marilene Corrêa, o coordenador do Centro de Biotecnologia da Amazônia, Imar Araújo, a diretora presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Iracema Alencar de Queiroz, a presidente do Conselho Estadual de Biologia, Geni Barros, a presidente da Associação de Moradores do Rio Tarumã-Açu, Paula Pires, entre outros.

De Manaus,
Rosângela Alanís