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Deputados curdos definem a língua turca como estrangeira

Alguns dos deputados curdos eleitos como independentes, mas pertencentes ao Partido da Sociedade Democrática (DTP), ao se registrarem no Parlamento definiram o turco como umas das línguas estrangeiras nos seus currículos, conforme informou esta manhã o jo

O presidente do DTP, aliado político do prsocrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Ahmed Turk, declarou nos últimos dias que os novos deputados eleitos como independentes (20 dos quais formaram um grupo parlamentar do DTP) teriam evitado provocações, como o pronunciamento do juramento em curdo, que no passado provocou a abertura de processos contra deputados curdos.



O próprio Turk afirmou em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (30) no jornal Vatan que o seu partido não pode definir como “terrorista” o PKK, como pediu o premier turco Tayyip Erdogan, porque as operações anti-PKK dos militares turcos continuam no leste do país, apesar do cessar-fogo declarado pelo PKK.


 


Enquanto isso, a procuradoria de Diyarbakir abriu uma investigação contra dois prefeitos. Osman Baydemir, prefeito de Diyarbakir, foi acusado junto com 17 conselheiros municipais de ter tentado introduzir a língua curda na administração municipal, publicando um regulamento em curdo, e Abdullah Demirbas, prefeito da circunscrição sul da mesma capital da província curda a leste do país.



Segundo a constituição turca, a única língua oficial na Turquia é o turco e nenhuma outra língua pode ser utilizada nos documentos oficiais. Os dois prefeitos e os 17 conselheiros, que votaram a favor do regulamento em curdo, podem pegar até três anos de prisão.