No Maranhão, trabalhadores em educação rejeitam proposta do governo e mantém greve 

Em plenária convocada pelo SINPROESEMMA, os educadores rejeitaram ontem (dia 31) a contraproposta feita pelo governo para pôr fim à greve da categoria, apesar de atender a duas das reivindicações.

Os educadores – professores e técnico-administrativos – da rede estadual de ensino rejeitaram ontem a contraproposta feita pelo governo para pôr fim à greve da categoria. Consideraram insuficientes a incoporação das vantagens pessoais para efeito de cálculo da aposentadoria e o reajuste destas vantagens na mesma data e índice do reajuste do subsídio. Cobram a volta da gratificação por titulação, tal como era e não como vantagem de caráter pessoal.


A decisão de continuar de braços cruzados foi tomada em uma plenária convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) realizada na quadra do Cegel, no Canto da Fabril na terça-feira, 31.

Após receber e analisar a contraproposta feita pelo governo do Estado ao SINPROESEMMA na segunda-feira (dia 30), os educadores decidiram manter a greve ainda por tempo indeterminado. A intenção é fazer o governo rever a lei que instituiu o subsídio como remuneração do funcionalismo.


A solução apontada pelo governo para que os professores voltassem às salas de aula implica em manter o subsídio com vantagens de caráter pessoal, eliminar o adicional por tempo de serviço, incorporar as vantagens pessoais para efeito de aposentadoria e reajustar as vantagens de caráter pessoal pelos mesmos índices dos subsídios.


VISITA


Hoje (dia 1º), os diretores do SINPROESEMMA farão visitas às escolas da capital. O motivo é intensificar a mobilização. Se houver educador na escola, os grevistas devem incentivá-los a aderir à paralisação.