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Greve dos professores no Maranhão chega a 82 dias

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) realiza amanhã (dia 14) às 10 horas, no ginásio do Cegel (Fabril), assembléia geral para discutir a nova proposta encaminhada pelo Governador Jacson Lago e decidir os rumos da pa

Diretores do Sinproesemma e membros comando de greve passaram o fim de semana analisando a proposta apresentada pelo secretário de Educação, Lourenço Vieira da Silva, em reunião sexta-feira (dia 10).
 


Ao mesmo tempo, foi estabelecido um calendário de reuniões regionais e municipais durante o todo o dia de hoje (13), que culminarão com a assembléia de São Luís. Nela estarão representantes dos municípios para se posicionarem oficialmente se aceitam ou não a proposta.
 


Ela é específica para os trabalhadores da rede estadual de educação (professores e técnico-administrativos), representados pelo Sinproesemma, atendendo à decisão da assembléia da semana passada de abertura de negociações para o segmento, frente ao impasse da discussão em bloco com as outras categorias.
 


Entre os itens tratados no documento oficial estão: titulação, qüinqüênio, forma e índice de reajuste das vantagens de caráter pessoal, reajuste das primeiras referências, questões que seriam tratadas como Medida Provisória.
 


O governo ainda se compromete a regulamentar as eleições diretas para diretor, pagar os dias descontados mediante reposição das aulas, manter os professores em seus locais de trabalho e realizar concurso para as categorias de docentes e não docentes.
 


“Convocamos a categoria para analisar minuciosamente a proposta e participar da assembléia, pois é ela em última instância a responsável pela decisão que tomaremos”, explicou o presidente do Sinproesemma, Odair José. “As primeiras informações dos municípios, como Imperatriz, é de certa receptividade, mas ainda há pontos que precisam ser mais bem discutidos com o governo”, finalizou o sindicalista.
 


Repressão


 


O presidente criticou as medidas coercitivas adotadas pelo governo como o corte de pontos, o desconto dos dias parados e a contratação emergencial de professores. Na sua avaliação isso tem enfraquecido o movimento. “Esse foi um fortíssimo instrumento de repressão”, afirmou. O sindicalista anunciou que o Sinproesemma ingressará na Justiça com mandado de segurança coletivo contra os contratos temporários e com mandados de segurança individuais garantindo o retorno dos professores efetivos.
 


Hoje (dia 13), às 16h30, o Sinproesemma e o comando de greve voltam a se reunir com o governo para discutir os pontos polêmicos da proposta oficial.