Alerj aprova aumento de Cabral rejeitado pelos servidores

A Alerj aprovou no dia 30 o projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, que concede reajuste salarial de 4% aos servidores ativos e inativos. Os parlamentares não aprovaram emendas, como a inclusão de uma data-base, que favoreceria os servidores.

A galeria da Alerj ficou lotada com representantes de sindicatos de professores, policiais civis e militares, agentes penitenciários, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, que vaiaram os deputados que votaram a favor do projeto. Eles reclamam que o governador Sérgio Cabral quebrou uma promessa de campanha, que era valorizar os servidores públicos.



O resultado foi 50 votos a favor e 14 contra. O deputado estadual Fernando Gusmão (PCdoB) rejeitou o projeto por considerar que ele não atende a reivindicação dos servidores.  



O governador iniciará, agora, negociações com cada categoria em particular. A agenda já está definida: no dia 10, com os servidores da Saúde; no dia 12, os da Educação; e, no dia 13, os da Segurança Pública. O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, receberá os funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no dia 11, para discutir reajustes para a classe, já que eles não foram incluídos no projeto de lei.



O aumento será concedido em cima dos vencimentos-base e soldos praticados em agosto de 2007, com efeitos financeiros a contar de 1º de setembro de 2007. O projeto de lei segue, agora, para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para transformá-lo em lei. O texto aprovado substitui mensagem anterior, retirada pelo governador no dia 24, que concedia aos servidores um aumento de 25% escalonado em 24 meses.