Sepror distribui mais de um milhão de pós-larvas de tambaqui para seis municípios amazonenses.

No total, foram distribuídas 410 mil pós-larvas para os piscicultores do Careiro Castanho, 250 mil para os do Iranduba, 100 mil para Coari, Borba e Humaitá e 80 mil para Beruri.  Estima-se que as pós-larvas produzirão em torno de 570 mil alevinos de tambaqui que serão distribuídos, posteriormente, para 140 famílias de produtores rurais. 

Dependendo do sistema de produção empregado (viveiros, tanques escavados, barragens e tanques-redes), os alevinos poderão gerar tambaqui-curumim com peso entre 300 e 500 gramas e tambaqui com peso entre 1.8 e 3 kg. Atualmente, o preço do tambaqui-curumim no mercado varia de R$ 3 a R$ 3,50 o quilo e o do tambaqui de R$ 5 a R$ 6.

Segundo o secretário executivo adjunto da Pesca e Aqüicultura do Amazonas, Geraldo Bernardino, as famílias que receberão os alevinos poderão consumir ou até mesmo vender, com uma margem de lucro elevada, o pescado obtido. Baseando-se em valores praticados no mercado, o secretário estima que cada família poderia receber até mesmo R$ 10 mil pela comercialização do tambaqui produzido. “Essa distribuição vai gerar pelo menos 280 toneladas de pescado que, vendido a uma média de R$ 5 o quilo, geraria mais de R$ 1,4 milhão para as 140 famílias atendidas pelo programa”, diz Bernardino. “A piscicultura é uma das atividades mais lucrativas na atualidade e queremos continuar incentivando o seu desenvolvimento no Estado, pois acreditamos que esta é uma das maneiras mais eficazes de gerar melhoria da qualidade de vida para as famílias do Interior”, concluiu.

A distribuição de alevinos é uma das principais ações de apoio à piscicultura familiar amazonense desenvolvidas pela Sepror.  Somente no último ano, a secretaria distribuiu 23.800.000 de pós-larvas.  Para 2008, a Sepror estima um aumento de 26% nesse número, com a estimativa de distribuir 30 milhões pós-larvas para mais de 40 municípios amazonenses.

De Manaus

Mariane Cruz