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Publicado 12/09/2008 17:09 | Editado 13/12/2019 03:29
Quantas vezes de mãos dadas,
Ali no túnel do cinema.
Nó na garganta, dorso dos punhos
Camuflando lágrimas.
Saíamos dali anjos ou
Algo mais sagrado: meninos…
Cena dolorida.
Despertos daquelas fantasias
Pelo rumor de bocas
Devorando pizzas&panquecas.
Melhor quando as saídas dos cinemas
Davam às vielas solitárias.
De mãos dadas,
Tropeçando em sonhos
E pisando no musgo das calçadas.
As delícias do amargo & uma homenagem: poemas
Adalberto Monteiro
Editora Anita Garibaldi – edição 2005