Marta e Aldo visitam trabalhadores metalúrgicos

Falando para os trabalhadores na porta das fábricas, a candidata da coligação Uma Nova Atitude para São Paulo explicou que a Lei Eleitoral determina que, a partir desta sexta-feira, 3, não é mais permitido aos candidato subirem em palanques para discursar. “Mas, cada um de vocês pode falar aonde quiser. Por isso, peço que convençam aqueles que ainda não se decidiram e dediquem cinco minutos para mudar o voto de quem não vota na Marta”, pediu a candidata aos trabalhadores.

Marta e os sindicalistas que a acompanharam apresentaram aos operários os argumentos que podem mudar o voto de um eleitor. “Muita gente vota levianamente, porque viu a propaganda colorida na TV ou ouviu dizer que o candidato vai asfaltar a rua dele”, alertou. A candidata explicou que a qualidade de vida também inclui ter rua asfaltada, “mas não de véspera”.

Ela citou o caso do Bilhete Único, que teve o prazo de uso aumentado em três horas, às vésperas da eleição, sem incluir o passe escolar dos estudantes e o vale transporte dos trabalhadores, como exemplo de ações improvisadas para conquistar o voto. “Porque eu estou contando tantos detalhes? Porque não está difícil mudar o voto. É só explicar porque você trabalhador e trabalhadora vai votar no 13”, disse ela, após apresentar suas principais propostas para a saúde e o trânsito.

Atrair empregos

Além de mostrar como recuperou a Saúde do colapso provocado pelo PAS e como enfrentou a máfia das peruas, para reestruturar o transporte coletivo, Marta falou de sua preocupação em criar condições para manter as empresas e os seus empregos em São Paulo.Sindicalistas alertaram ela que, a atual gestão, além de não ter planos para gerar empregos qualificados, também está expulsando as empresas que existem na cidade, cedendo às exigências de especuladores imobiliários. Na Vila Liviero, por exemplo, o governo do Estado pretende fazer um piscinão, cuja condição é a saída e empresas do local.

Marta contou que, em Parelheiros, no extremo da Zona Sul, não tem empregos e a população tem que se deslocar mais de duas horas para chegar ao local de trabalho. “Lá, nós temos que levar o emprego, mas para isso é preciso oferecer qualificação aos moradores”, disse, adiantando que pretende atrair empresas de telemarketing para o bairro. Segundo ela, as empresas estão reticentes à idéia de se transferirem para o bairro por falta de qualificação da população da região. “Se não tiver qualificação, a gente qualifica, pois estamos aí para isso. As empresas disseram que, se a Prefeitura qualificar, a gente leva a empresa para lá com quatro mil empregos”, contou.

Marta causou entusiasmo nos cerca de 500 metalúrgicos que se reuniram na manhã chuvosa e fria para ouvi-la, ao mostrar como planejou o crescimento da Zona Leste, com obras de infra-estrutura viária para escoar mercadorias de Guarulhos até Mauá, com qualificação profissional e desoneração fiscal para atrair novos empreendimentos.

O vice de marta, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), arrancou aplausos dos trabalhadores, ao mostrar a diferença entre os dois projetos em disputa, nesta eleição. “Marta não representa apenas um administração competente e dedicada, mas representa forças políticas que levaram o Brasil ao crescimento econômico, contra as forças que causaram recessão, milhões de desempregos, quebraram o País e venderam nosso patrimônio para os estrangeiros”, declarou Aldo.

Marta e Aldo aproveitaram o momento para homenagear Heleno Benedito da Silva, presidente do sindicato dos Metalúrgicos, falecido há duas semanas, vítima de acidente de carro. Um comício da campanha em frente a Metalfrio e a Thyssen Krupp foi um dos últimos compromissos dele, antes de falecer. O comício de hoje teve o valor simbólico de mostrar o compromisso de Marta com a luta dos metalúrgicos e trabalhadores, em geral.

Fonte: www.marta13.can.br