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PSB defende candidatura do Bloco de Esquerda na Câmara

O PSB saiu do encontro no último final de semana em Recife (PE) defendendo o lançamento de um candidato do Bloco de Esquerda (PSB/PDT/PCdoB/PRB/PMN) para a disputa da presidência da Câmara. Nesse caso, o nome preferencial é o de Aldo Rebelo (PCdoB-SP),

O tom dos debates em torno da sucessão na Câmara foi dado pelo presidenciável do partido Ciro Gomes (CE). Em entrevista à imprensa, ele disse que a discussão em torno das eleições na Câmara e no Senado era uma questão interna.


 


Porém, ele admitiu aos jornalistas que rejeita a candidatura de Michel Temer (PMDB) por representar o conservadorismo das forças políticas na Câmara. Sabe-se que Ciro Gomes é o maior defensor da candidatura de Aldo Rebelo.


 


A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que participou dos debates internos, disse que a opção dos colegas é por uma candidatura de esquerda e os nomes apresentados são o de Aldo Rebelo e Beto Albuquerque. Ela acredita que a tendência e sair com um desses candidatos.


 


Embora a disponibilidade dos socialistas seja a de lançar um candidato do Bloco, não está descartado o apoio a Michel Temer. Os socialistas têm consciência que podem influenciar diretamente e liquidar a fatura no primeiro turno a favor do peemedebista, caso o Bloco não apresente candidato.


 


Eleição no Senado


 


O senador Renato Casagrande (PSB-ES), que também participou do encontro em Recife, limitou-se a comentar as eleições no Senado e afirmou que lá o apoio está fechado ao senador Tião Viana (PT-AC).


 


Ao Vermelho, ele afirmou que a disponibilidade do presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), lançar-se candidato na próxima quarta (17) não encontra amparo legal.


 


Garibaldi sustenta suas ambições no parecer do jurista Francisco Rezek no qual defende que o mandato de presidente do Senado, que se encerra no 1º de fevereiro do próximo ano, foi o que elegeu Renan Calheiros, há dois anos. Por esse entendimento, Garibaldi estaria apenas cumprindo o mandato do seu colega de partido, ficando livre para disputar as próximas eleições.


 


“Seria uma candidatura subjudice. O ideal é que tenhamos na candidatura de Tião Viana um consenso no Senado para que não criemos uma instabilidade jurídica. Acho que Tião Viana tem todas essas características e o PMDB deveria refletir um pouco mais sobre isso”, defendeu Casagrande.


 


De Brasília,


Iram Alfaia