Combate à dengue

a Aleac está realizando uma campanha de prevenção à dengue junto ao seu quadro de servidores.

Por iniciativa da
Secretaria Executiva, a Aleac está realizando uma campanha de prevenção
à dengue junto ao seu quadro de servidores. Na última segunda-feira, o
clínico-geral Antonio Lisboa, do quadro médico da Casa, realizou duas
palestras (nos dois turnos de trabalho – manhã e tarde) no auditório
Felix Bestene dando informações sobre os sintomas e estratégias de
combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor do vírus que
pode ser grave quando a doença se apresenta na forma hemorrágica.

A dengue é contraída quando a fêmea do mosquito, parecido com o
carapanã, mais escuro e com listras brancas, pica uma pessoa infectada
e depois pica uma pessoa sã. A fêmea procura sangue sempre que
necessita maturar os ovos para reproduzir.
Não existe vacina contra a dengue. Ao manifestar os sintomas, o
paciente deve procurar atendimento médico e nunca tomar medicamentos à
base de AAS (ácido acetil salicílico), pois este tipo de remédico
costuma mascarar a doença, permitindo que ela se agrave.
Na unidade de saúde, o profissional vai realizar atendimento
padronizado para diagnosticar a dengue, fazendo a prova do laço, se
constatar manchas vermelhas e hemograma completo.Na dengue hemorrágica,
que pode levar à morte, há lesão grave no fígado.
Durante a apresentação também foi informado que a doença apresenta
quatro sorotipos, sendo que no Acre já foram diagnosticados três.
Os prejuízos à saúde pública causados pela dengue chegaram a tal ponto
que o governo federal criou o Centro Nacional de Combate à Dengue
(CNCD), ligado ao Ministério da Saúde, com um plano de metas para atuar
nas capitais e regiões metropolitanas de todos os estados e municípios
com mais de 50 mil habitantes, além de áreas portuárias e fronteiriças.
O objetivo do CNCD é reduzir a infestação do mosquito, a incidência da
doença e os casos de morte. Mas, tais metas só podem ser alcançadas se
a população fizer a sua parte ou seja, evitar água nos vasos de
plantas, lavar os vasos regularmente, furar as latas vazias, manter as
garrafas com a boca para baixo, cuidar dos bebedouros dos animais,
verificar pneus velhos, tambores, proteger e dar um destino para o
lixo, tampar caixas d'água e cisternas e regar as plantas com água
misturada com hipoclorito de sódio na proporção de 5 ml por litro.
“Cada um é responsável pelo controle da dengue.”, ressalta Antonio Lisboa.
No mesmo dia, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde esteve na
Assembléia fazendo a borrifação nas salas com o agente químico
cipermetrina, usado para matar o mosquito adulto.