Semar vai distribuir livro educativo sobre Serra da Capivara

Preservar o meio ambiente, destacando as riquezas da Serra da Capivara, sua história e principalmente despertando a conscientização ambiental entre as crianças é o propósito do livro Amarelinho e Mundinho na Toca do Boqueirão da Pedra Furada, de autoria d

O livro, ilustrado com figurinhas, foi aprovado pelo Conselho de Cultura do Estado do Piauí, composto de representantes de vários segmentos da sociedade e, em seguida, foi contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural do Estado do Piauí em 2005.



O livro conta a história de dois meninos que conversam sobre arqueologia, a ocupação dos homens primitivos da América que começou no Piauí, na região de São Raimundo Nonato. Amarelinho destaca a importância da arqueóloga Niède Guidon, sua chegada ao Piauí e luta pela preservação da Serra da Capivara.



Como forma de divulgar o trabalho e apresentar um pouco da história da Serra da Capivara, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) adquiriu alguns exemplares do livro, que serão, exclusivamente, distribuídos na região, durante atuação dos professores na área de educação ambiental. “Considero o trabalho importante. Através da escrita e dos desenhos, as crianças podem despertar para o conhecimento e consequentemente para a conscientização ambiental. Essa é nossa maior ferramenta para iniciar um trabalho educativo”, enfatiza o secretário Dalton Macambira.



Segundo a autora Rejane Escobar, o tema central do trabalho é a preservação dos sítios arqueológicos piauienses e o ensino da Pré-história, duas áreas pouco valorizadas nos livros didáticos e infantis. E a preocupação em fazer um trabalho diferente, do qual o tema merece atenção dos autores e estudiosos em geral.



“A primeira edição era em forma de revista em quadrinhos e foi aplicada na 4ª série do ensino fundamental. O sucesso foi tanto que as crianças me pediam revistinhas todos os dias. Já na segunda edição, o projeto cresceu muito e teve novamente o apoio do Estado, junto com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Dessa vez, o trabalho estendeu-se até para os professores, com metodologia e atividades planejadas”, explica Rejane Escobar.