Emissário da ONU quer solução pacífica para Madagáscar
O enviado especial do Secretário geral da ONU para Madagascar, Haile Menkerios, pediu nesta segunda-feira (9) uma solução pacífica e democrática da crise malgaxe, durante um encontro com o presidente Marc Ravalomanana, segundo informaram fontes d
Publicado 09/02/2009 15:42
Durante o seu encontro com o presidente Ravalomanana, o sub-secretário geral da ONU para Assuntos políticos, Haïlé Menkerios, convocou as duas partes para que dialoguem, manifestando a intenção de ajudar o país africano a encontrar uma solução pacífica e democrática da crise, segundo um comunicado da presidência malgaxe.
De acordo com a mesma fonte, Menkeriospediu informações sobre o julgamento dos responsáveis pela morte de 28 manifestantes, ocorrido sábado na capital pela guarda presidencial.
O enviado da ONU deve se encontrar ainda nesta segunda-feira com o ex-prefeito da capital, Andry Rajoelina, destituído antes dos conflitos.
Pelo menos 28 pessoas morreram e 212 outras ficaram feridas em conflitos com a guarda presidencial malgaxe, quando partidários de Rajoelina tentavam marchar sob apelo do ex-prefeito da capital para o palácio presidencial, em Antananarivo.
Francês a caminho
O secretário de Estado francês para a Cooperação, Alain Joyandet, anunciou nesta segunda-feira (9), que irá quarta-feira à Madagáscar, por causa da grave crise política que já custou a vida de 28 pessoas, em uma manifestação da oposição no último sábado.
Joyandet indicou num comunicado que vai juntar-se quarta-feira a uma delegação de alto nível da Comissão do Oceano Índico, nas Ilhas Maurícias, que se deslocará à Antananarivo a tarde do mesmo dia com “o objectivo de avaliar a situação em Madagáscar”.
“Os eventos de sábado passado e da inquietude legítima que suscitaram no seio da comunidade internacional, desejamos, com as Ilhas Comores, Maurícias e as Seychelles, vizinhos, como nós da Grande Ilha — enviar uma mensagem de apaziguamento à população malgache e convidar cada partido à procurar as vias e meios para a saída da crise”, escreveu Joyandet.
A França faz parte da Comissão do Oceano Índico, por causa da presença nessa região dos seus Departamentos de Ultramar, as Ilhas da Reunião.
Da redação, com informações da Angop