Junta mauritana deplora sanções da União Africana
As sanções contra os membros civis e militares do Governo mauritano “ocultam a evolução positiva” do procedimento de resolução da crise política e institucional prevalecente no país, declarou nesta segunda-feira (9) na Mauritânia, o secretário-geral do
Publicado 09/02/2009 15:48
Num comunicado publicado em Nouakchott, o coronel Baya citou a título de exemplo o programa saído das Jornadas Nacionais de Concertação, que aconteceram em dezembro de 2008 e janeiro de 2009 e formularam várias recomendações para um regresso à ordem constitucional.
Entre estas recomendações, adotadas pelo governo, pelo parlamento e pelo HCE, figura a organização de eleições presidenciais, em 6 de junho de 2009.
O coronel Ahmed Bamba Ould Baya deplorou “a fuga precipitada” da União Africana (UA) e sua “tendência excessiva em sanções”.
Ele reiterou o apelo da junta à classe política e à comunidade internacional para acompanhar “a evolução em curso, no respeito da vontade do povo mauritano”.
O Conselho de Paz e Segurança da UA anunciou quinta-feira em Addis Abeba, na Etiópia, sanções contra os membros civis e militares do poder mauritano.
Estas sanções abrangem restrições de vistos e congelamento dos seus bens.