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Coreia do Norte defende seu direito a pôr em órbita um satélite

A Coreia Democrática defendeu neste domingo (29) novamente seu direito a lançar ao espaço um satélite com fins pacíficos, com o fim de contribuir para a prosperidade do país e ao progresso da humanidade.

Um artigo do diário Rodong Sinmun, órgão do Partido do Trabalho da Coreia (PTC), comentou em sua edição dominical que alguns países têm posto em órbita milhares de satélites, mas o tema nunca foi discutido nas Nações Unidas.



A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) recusou nas últimas semanas as ameaças dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul de promover penalização no Conselho de Segurança da ONU e também de aplicar medidas de represália unilaterais.



Pyongyang advertiu que qualquer pronunciamento do organismo internacional implicará a retirada da RPDC das negociações a seis lados e implicará o fim do processo da desnuclearização pactuado.



O rotativo norte-coreano opinou em seu artigo que o plano de Washington, Tóquio e Seul de apresentar o lançamento do satélite experimental à ONU é uma conspiração desprezível e uma farsa ridícula.



Se o tema fosse levado ao foro internacional, também teriam que ser apresentados a ele todos os outros países que enviaram satélites ao espaço, acrescentou Rodong Sinmun.



Os Estados Unidos e seus aliados na zona alegam que o lançamento, previsto para princípios de abril próximo, violaria a resolução 1718 do Conselho de Segurança, pois se disparará um foguete balístico de longo alcance.



O Pentágono mobilizou para as águas na península coreana não menos de cinco navios armados com mísseis interceptores, da mesma forma que tem feito o Japão com três modernos destruidores do tipo Aegis e Coreia do Sul, que despachou outro navio desse tipo.



As autoridades japonesas também ordenaram a seus militares a deslocação de suas baterias de mísseis Patriot-3 do centro do país para zonas do nordeste do arquipélago, por onde se supõe que cruze o foguete nortecoreano.



Fonte: Prensa Latina