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EUA pressionam contra lançamento de satélite nortecoreano

Enquanto as autoridades militares nortecoreanas abastecem o foguete que deverá lançar ao espaço um satélite de comunicações, os Estados Unidos descartou usar força militar para destruir o foguete, de acordo com informações reveladas pelo Pentágono nest

O porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, afirmou que os EUA contam com a capacidade de destruir o foguete lançador em voo, mas funcionários do Departamento de Defesa disseram não pensar em fazer isso, ainda segundo o jornal.



De acordo com o diário, Washington pretende aumentar as pressões diplomáticas sobre Pyongyang, provocando o bloqueio econômico em internacionais financeiras e comerciais em punição ao lançamento, previsto para a manhã de sábado.



A República Popular Democrática da Coréia (RPDC) advertiu na quinta-feira que responderá militarmente a qualquer ação para interceptar o satélite artificial que deverá lançar ao espaço no sábado.



Uma declaração do Estado Maior Geral do Exército Popular da Coreia (EPC), publicada pela agência KCNA, foi diretamente dirigida às forças do Japão estacionadas na área em frente à costa nortecoreanas, bem como dos Estados Unidos e Coreia do Sul.



Esses três países têm coordenado suas respectivas posições com respeito ao satélite, qualificando o lançamento de “ameaça e uma provocação”, e têm ameaçado com represálias contra Pyongyang.



O Estado Maior Geral do EPC aponta em particular a Japão, ao que considera como o que se portou da pior maneira em relação ao lançamento do satélite experimental de comunicações Kwangmyongsong-2.



“Utilizar o espaço com fins pacíficos é um direito legítimo dos Estados soberanos, no qual ninguém pode intervir”, diz a declaração.



A RPDC, que já anunciou há mais de um mês o lançamento, também comunicou suas intenções aos organismos internacionais com o fim de que todos os países tomem precauções sobre a navegação por áreas perigosas.



“O Japão é o único país que arma escândalos, como se acontecesse passasse algo desastroso e qualifica de ação hostil este ensaio, deslocando ao mar Oriental da Coreia os destróieres Kongo e Choukai, anunciando o propósito de interceptar nosso satélite”, explicou o comunicado do EPC.



“Diante desta grave situação, o Estado Maior Geral declarou solenemente que, se Japão interceptar o satélite, o EPC abrirá um fogo implacável contra os meios interceptores, bem como contra outros alvos importantes”, prossegue o documento.



A declaração aconselha os Estados Unidos a evacuar suas forças. Também adverte a Coreia do Sul, para que não procure realizar ações que impeçam o lançamento do satélite, “que se converterá em objeto de orgulho nacional”, finaliza.