A 74 anos da guerra, Bolívia e Paraguai proclamam amizade
Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Paraguai, Fernando Lugo, proclamaram a unidade e amizade dos dois países neste sábado (12), 74º aniversário do fim da Guerra do Chaco, que custou 100 mil vidas a ambos os povos. O encontro aconteceu na cidade p
Publicado 12/06/2009 18:29
A Guerra do Chaco foi a mais sangrenta do século 20 em terras americanas. Por três anos, entre 1932 e 1935, as duas nações se ensanguentaram disputando o território que deu nome ao conflito, e terminou ficando com o Paraguai. A empresa petroleira estadunidense Standart Oil instigou o confronto, que esgotou os contendores e dificultou seu desenvolvimento.
Passados 74 anos, Evo e Lugo renderam homenagem às vítimas da guerra, na cidade que traz o nome de um dos comandantes paraguaios durante as hostilidades. ''Sinto que falta inbtegração e muito investimento'', disse Evo Morales sobre as perspectivas de progresso na região de fronteira. ''A Bolívia eo Paraguai compreenderam que a integração dos nossos povos é mais importante do que o legado deixado pelo sangue paraguaio e boliviano'', disse ainda em seu discurso.
Os dois presidentes proclamaram a ''irmandade binacional''. ''Somos um povo, um povo, índio, branco, índio, mestiç. É necessária e urgente a integração dos nossos povos'', declarou Lugo. ''Temos impregnada em nós a cultura indígena, em nossa língua, na música e na cultura popular que adoçam nosso sotaque, nossa literatura, nossa música, apesar dos embates da história contra os verdadeiros donos dessas terras'', agregou.
Os dois presidentes proclamaram os ''laços de irmandade'' entre seus povos e reiteraram o compromisso de nunca mais se enfrentarem. O episódio ganhou maior relevo por marcar a superação de um pequeno incidente diplomático, devido a uma incursão de policiais bolivianos em território paraguaio, durante a perseguição a um criminoso.
Com informações da ABI