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Orientações do CC buscam dinamizar e ampliar Carteira Militante

O ano congressual é um dos mais esperados pelos militantes do PCdoB por ser aquele em que, por todo país, comunistas de áreas diversas discutem o futuro do partido pelos quatro anos seguintes. Tal futuro está diretamente ligado à dedicação militante carac

Para isso, lançam dois protocolos que buscam orientar os trabalhos das direções locais. O primeiro deles trata da emissão da CNM; o segundo discorre sobre o sistema informacional “Rede Vermelha”, um banco de dados do partido que agrupa as informações sobre seus filiados. “O partido vem registrando sucessivos avanços na implantação da carteira, em sintonia com a resolução do Comitê Central”, diz Elaine Guimarães, da Comissão Nacional de Organização, uma das responsáveis pelo acompanhamento da emissão de carteiras. “Os protocolos foram criados para agilizar o processo, encurtando o caminho que separa o filiado de sua carteira”, explicou.


 


A Carteira Nacional Militante é um direito de cada membro que contribua financeiramente com o partido. A contribuição pode ser feita de duas maneiras: anualmente ou mensalmente. Nos dois casos, o mínimo é o valor equivalente a 1% do salário ou renda mensal, sendo o piso o salário mínimo vigente. Caso escolha a contribuição mensal, o militante passa a fazer parte do Sistema Nacional de Contribuição (Sicom), gerido pelo Comitê Central.


 


Todos os portadores da carteira podem eleger e ser eleitos para as várias instâncias partidárias. Hoje, a Rede Vermelha tem cerca de 163 mil filiados. A meta é que a carteira atinja todos os seus 240 mil filiados. “É importante que a emissão da carteira seja cobrada pelo militante ao seu comitê municipal ou estadual”, explica Elaine.


 


Segundo Vital Nolasco, secretário de Finanças, “facilitamos ao máximo a emissão e as direções estaduais do partido têm o dever de usar os mecanismos disponíveis para garantir que cada militante possua a CNM”.


 


Ainda de acordo com o dirigente, “para que o partido esteja à altura dos desafios atuais, necessita ser grande e ter membros participativos e a CNM é um instrumento avançado que atesta a condição militante”. Conforme destacou, “o PCdoB se sustenta a partir de sua linha política e do projeto de desenvolvimento que defende para o Brasil. Mas, não pode abrir mão de uma de suas pilastras: a sustentação material. A contribuição é uma escolha consciente e consequente de homens e mulheres que lutam, através do PCdoB, para uma transformação profunda do Brasil no caminho ao socialismo”.


 


Baixe o Protocolo para emissão da CNM e o Protocolo de uso do sistema informacional Rede Vermelha


 



De São Paulo,
Priscila Lobregatte


 


Atualizado às 12h25 do dia 06/07