Brasil necessita de novos satélites
Os satélites que atualmente cobrem a região amazônica, Landsat e Cbers, necessitarão, em um futuro breve, serem substituídos por equipamentos com novas tecnologias, para um melhor monitoramento da Flores
Publicado 16/07/2009 11:37 | Editado 04/03/2020 16:12
Em mesa redonda na tarde de terça-feira, dia 14 de julho, durante a 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Manaus (AM), os especialistas Carlos Sant'Anna (Pq.Tec/SJC), Marco Antonio Chamon (Inpe) e Thyrso Villela (AEB), destacaram a necessidade do Brasil construir satélites equatoriais (que orbitam a Linha do Equador) para que os que estão em atividade possam ser substituídos.
“Temos a necessidade de avançar no segmento e acredito que possamos fazê-lo. A questão é acelerar esse processo”, destacou Chamon. “Em 2017, o desmate será de 5 mil quilômetros quadrados na Amazônia caso as situações atuais se mantenham, o que seria um avanço, pois hoje o desmatamento chega a 13 mil quilômetros quadrados ano, e já foi de 26 mil quilômetros quadrados”, afirmou o especialista.
A problemática dos novos satélites também foi abordada por Carlos Sant'Anna de modo direto. Ele demonstrou preocupação por conta da necessidade brasileira em preservar a Floresta Amazônica. “É importante a discussão. Mais do que a questão da segurança nacional é a da preservação”, avaliou. A expectativa é que na próxima década o governo brasileiro já disponha de um satélite específico para fazer esse mapeamento do território.
Agecom AM
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