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Tarso acredita que PT do RS o confirmará candidato

O ministro Tarso Genro (Justiça) disse nesta quinta-feira (16) que espera ser confirmado candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul na convenção do partido. Aconvenção acontece neste sábado (18). Tarso disse que buscará uma composição com partidos

“Eventualmente, posso ser candidato no Rio Grande do Sul. Vamos ter a convenção, provavelmente serei indicado, em torno de 70% dos delegados, e vamos oferecer o nome para nossos aliados”, disse.


 


Em maio, Tarso já havia defendido o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul, atitude que foi criticada por setores do PT nacional. Os correligionários alegam que a candidatura do ministro criaria dificuldades em consolidar alianças com o PMDB visando à eleição presidencial. A direção nacional do PT já deixou claro em diversas ocasiões que as alianças estaduais serão subordinadas aos objetivos nacionais.



PMDB aguarda pelo MPF para se afastar de Yeda



Os peemedebistas estão dispostos a também ter seu próprio candidato ao Palácio Piratini em 2010. Mas para isso precisa, primeiro, sair do governo Yeda Crusius. Esta opção, porém, não vai ocorrer antes de o Ministério Público Federal (MPF) se manifestar sobre as denúncias de supostas irregularidades no Executivo estadual.



O anúncio foi feito ontem pelo presidente estadual do partido, senador Pedro Simon, minutos depois da reunião-almoço com a bancada peemedebista na Assembleia Legislativa, que durou cerca de três horas.



Após uma eventual manifestação do MPF, independentemente do grau das denúncias a serem apresentadas, os líderes do partido orientarão a saída do governo.



“Estamos esperando a decisão da Procuradoria para ver a posição em que se encontram as questões. Se o PMDB sair, pura e simplesmente, implode o governo. O isolamento da governadora é algo negativo que nós não gostaríamos que acontecesse”, justificou Simon, numa inusitada postura de proteção a um governo acusado de corrupção. No âmbito federal, Pedro Simon costuma ser o primeiro senador a pedir a renúncia de qualquer político denunciado pela imprensa. Mas no âmbito estadual, suas razões parecem ser menos éticas e mais pragmáticas.



Depois de se encontrar com o prefeito José Fogaça, o senador participou à noite de uma reunião com partidos da base aliada, coordenada pela governadora Yeda Crusius. Antes, à tarde, Simon reuniu sete dos nove integrantes da bancada peemedebista na Assembleia, além dos secretários Marco Alba (Habitação) e Osmar Terra (Saúde) e do presidente do Banrisul, Fernando Lemos, para debater a permanência do PMDB no governo Yeda. O único a defender a saída imediata foi o deputado Nélson Härter: “Não precisamos estar com a governadora para votar a favor de projetos que beneficiem o Rio Grande”.



Segundo um participante do encontro, há integrantes do partido desconfortáveis com as denúncias contra o governo. Por outro lado, quem tem cargos no Executivo estadual também não estaria disposto a sair. Questionado se concordaria com o desembarque da sigla, Lemos preferiu transferir a responsabilidade para a cúpula: “É uma decisão de partido”.



Autor do debate em torno da saída do governo, o líder da bancada, Gilberto Capoani, preferiu não arriscar um prazo para que a medida seja efetivada:
“Digo que nós vamos sair. Quando? Isso eu não sei”, afirmou.



Da redação,
com agências