Aplicabilidade biotecnológica dos fungos de tucumã 

A biodiversidade amazônica, ainda pouco explorada, é detentora de inestimáveis recursos naturais. Diante desta realidade, inúmeras frentes de estudos, com o objetivo de melhor conhecer a região, estão se

Desenvolvida pelos alunos de Engenharia Química da Escola Superior de Tecnologia da UEA, a pesquisa foi apresentada na exposição de pôsteres da 61ª Reunião da SBPC. A pesquisa foi escolhida para ser apresentada no XVII Simpósio Nacional de Bioprocessos – SINAFERM, que acontece entre os dias 02 e 05 de agosto, em Natal (Rio Grande do Norte).


 


 


Durante toda a pesquisa, os alunos Rick Oliveira e Thiago Viana estudaram a biotransformação da cumarina, molécula bioativa que apresenta atividade bronco-dilatadora, presente no guaco (Planta), utilizando fungos isolados do fruto do tucumã(Astrocaryum aculeatum).


 


 


Foram utilizados dois fungos amazônicos isolados do tucumã, pertencentes à micoteca do laboratório de Biorgânica do Mestrado de Biotecnologia da UEA. O fungo, batizado pelos alunos de UEA_028, é um isolado fitopatogênico, e o fungo UEA_053, é um microrganismo endofítico, isolado da polpa do tucumã. Em estudo anterior, os dois isolados foram selecionados como bons produtores de lipases (enzima) com atividade sintética. A partir dos resultados observados nas reações de biotransformação, comprovou que a capacidade dos isolados UEA_028 e UEA_053 na obtenção de derivados da cumarina.


 


 


Segundo a orientadora da pesquisa e professora da UEA, Patricia Albuquerque, comparando com os resultados obtidos com Novozym 435, enzima comercial de alto custo, percebe-se que os fungos Amazônicos podem ser utilizados na biotransformação, aproveitando um recurso natural e regional. Por meio da comprovação destes resultados, os fungos do tucumã poderão, em pesquisas futuras, serem utilizados na produção de biodiesel.


 


 


Agecom AM


 


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