CTB Bahia aprova apoio à candidatura de Wagner à reeleição

Para a CTB, a eleição de Wagner em 2006, para o governo da Bahia, encerrou uma etapa onde imperou por muitos anos o atraso e desmandos por parte do Carlismo, e de longo ciclo das oligarquias baianas. Na sua resolução política, a CTB reconhece na candidatura de Wagner a representação de um projeto regional de significativo avanço no campo das conquistas sociais, políticas e econômicas. Ao contrário daqueles que representam o atraso e sempre governou o estado em defesa de interesses restritos a poucos. De um grupo político que durante longo período manteve controle rígido dos principais meios de comunicação, recusou o diálogo democrático com a sociedade organizada (inclusive as entidades representativas dos servidores públicos), esvaziando instâncias consultivas como os conselhos e conferências, tão incentivados pelo governo federal, além de reduzir o papel do Poder Legislativo a simples extensão do gabinete do governador.

A CTB reforça ainda a mais ampla unidade no campo democrático e progressista no apoio a candidatura de Wagner. “Eleger Wagner, governador, Lídice e Pinheiro, Senadores, é também contribuir com a eleição de Dilma Rousseff, e a continuidade e fortalecimento ao projeto iniciado pelo presidente Lula em 2002. A derrota das forças do atraso em nosso estado é de vital interesse para o povo baiano, evitando o retrocesso da direita neoliberal, e assim impulsionar o processo de mudanças iniciado pelo governo Wagner em 2006”, diz a nota. Confira a seguir a íntegra do documento.

“Resolução Política da reunião da direção Plena da CTB Bahia

As eleições gerais de 2010 põem em confronto direto dois projetos políticos antagônicos. De um lado, a aliança de partidos, movimentos populares e setores sociais, defensores da continuidade e do aprofundamento das mudanças. De outro, a aliança conservadora e de direita das legendas e segmentos econômicos que sustentaram e se beneficiaram do governo neoliberal de FHC.

Na Bahia, a eleição de Wagner para o governo em 2006 significou um importante avanço no campo das conquistas sociais e políticas – o nosso estado contribuiu para o recorde de empregos com carteira assinada no país e hoje ocupa posição de destaque entre os estados da federação, com ênfase para a construção civil, agropecuária e serviços, além da continuidade do aumento do número de postos de trabalho com os projetos já garantidos para os próximos anos. A Bahia precisa aprofundar e desenvolver o ciclo de crescimento iniciado pelo atual governo, para continuar trilhando o caminho do desenvolvimento regional, da democracia, da valorização do trabalho e da universalização dos serviços públicos. Esse processo exige ampla unidade de forças políticas e sociais, em torno de uma plataforma de lutas e de uma candidatura com propostas programáticas que lhe sustente.

A CTB, como uma das protagonistas na elaboração e realização da 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora Brasileira), entende ser imprescindível lutar para evitar retrocessos políticos e continuar avançando no rumo das mudanças.

A CTB, que representa seis milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o Brasil, e que na Bahia se constitue na maior força política no movimento d os trabalhadores e trabalhadoras não poupará esforços na busca da reeleição da candidatura do campo democrático e popular.

Para a classe trabalhadora o objetivo é lutar para a implementação de um projeto de desenvolvimento que valorize o trabalho e o trabalhador. Que aposte numa agenda positiva voltada ao apoio a luta e a defesa das bandeiras históricas da classe trabalhadora. A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais,sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a reforma agrária, o fortalecimento da política agrícola focada na agricultura familiar, continuarão sendo reivindicações importantes, das quais não abdicaremos mão no curso da batalha política.

Ao assumir este posicionamento na disputa estadual, a CTB conclama a unidade no campo no campo democrático e progressista, no apoio a candidatura de Wagner. Eleger Wagner, governador, Lídice e Pinheiro, Senadores, é também contribuir com a eleição de Dilma Rousseff, a continuidade e fortalecimento ao projeto iniciado pelo presidente Lula em 2002, e pelo governo Wagner em 2006.

A derrota das forças do atraso em nosso estado é de vital interesse para o povo baiano, evitando o retrocesso da direita, e assim impulsionar o processo de mudanças em nosso estado. Para garantir a ampliação dos espaços no Poder Legislativo, apoiaremos a eleição de companheiros e companheiras de estreita vinculação a luta dos trabalhadores, a fim de garantirmos a mais ampla vitória política e eleitoral para o povo baiano.

Salvador (BA), 22 de julho de 2010.

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil “