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ONU dá início em Nova York a 65ª Assembleia Geral

A Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou nesta terça-feira (14) seu 65º período ordinário de sessões, marcado por uma série de reuniões de alto nível, dedicadas a temas chave da atualidade internacional.

O novo ano de trabalho do principal orgão da ONU começa sob a presidência do suíço Joseph Dassi, que substitui no posto o ex-chanceler líbio Alí Treki.

Ao despedir-se dessa função, na segunda-feira, Treki lançou um enérgico chamado a favor do fortalecimento das Nações Unidas, que agrega 192 estados membros, e pela reforma do Conselho de Segurança.

Em sua primeira jornada de trabalho, o plenário da Assembleia foi ocupado pela organização dos trabalhos, com a formação das vice-presidências e comissões.

O debate geral do 65º período está programado de 23 a 30 de setembro e será antecedido por uma cúpula dedicada a analisar o cumprimento, até agora, dos chamados Objetivos do Milênio, adotados no ano 2000 e que devem ser concretizados em 2015.

Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, cerca de 140 chefes de estado e governo virão a Nova York para participar no fóro e no debate geral.

Na lista de confirmados estão a argentina Cristina Kirchner, o boliviano Evo Morales, o iraniano Mahmud Ahmadinejad, o estadunidense Barack Obama e o francês Nicolás Sarkozy, assim como o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, entre outros.

Para o dia 22 está anunciada uma reunião de alto nível consagrada ao Ano INternacional da Diversidade Biológica (2010) e para o dia 24 será realizado outro evento similar sobre a revitalização da Conferência de Desarmamento.

O programa oficial do novo período de sessões está dividido em nove partes principais, intituladas:

  • Promoção do crescimento econômico sustentado e do desenvolvimento sustentável, conforme as resoluções pertinentes da Assembleia Geral e as conferências recentes da ONU.
  • Manutenção da paz e a segurança internacionais.
  • Desenvolvimento da África.
  • Promoção dos Direitos Humanos.
  • Coordenação eficaz das atividades de assistência humanitária.
  • Promoção da justiça e do direito internacional.
  • Desarmamento.
  • Fiscalização de drogas, prevenção do crime e luta contra o terrorismo internacional em todas as suas formas e manifestações.
  • Assuntos de organização, administrativos e outros.

Fonte: Prensa Latina