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Venezuela condena violência para solucionar conflito político

A Venezuela condenou, nesta segunda (02), o uso da violência como instrumento para solucionar conflitos políticos no plano mundial e ratificou sua posição a favor da paz, afirmou o vice-presidente Executivo, Elías Jaua.

O vice-presidente considerou que não é necessário qualquer tipo de agressão militar contra os povos do mundo, ao referir-se aos ataques das potências ocidentais contra a Líbia, com milhares de feridos e mortos desde o início do conflito interno em fevereiro.

Entre os falecidos, figuram o filho caçula e três netos do presidente Muamar Kadafi.

"Não há razão alguma para a agressão, a saída dos conflitos deve ser soberana", afirmou Jaua, enquanto recordou que o chefe de Estado, Hugo Chávez, propôs criar uma missão internacional para mediar a crise do país norte-africano.

Por outro lado, o vice-presidente disse que a capacidade de organização do povo é essencial para fortalecer a soberania e adotar novas políticas encaminhadas a cobrir necessidades básicas da população.

Em sua opinião, é preciso trabalhar duro para garantir a paz, atingir os objetivos traçados e proporcionar ao povo maiores benefícios.

Jaua também fez referência à marcha celebrada ontem na capital venezuelana pelo Dia Internacional do Trabalhador, considerada como a maior dos últimos tempos.

A seu julgamento, o desfile ratificou a liderança de Chávez e é o resultado mais confiável do processo revolucionário que o presidente impulsiona desde 1999. Jaua formulou estas declarações na primeira edição do programa informativo Toda Venezuela, que será transmitido diariamente entre as 6h e as 9h, hora local.

Fonte: Prensa Latina