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ONGs internacionais ignoram os interesses do Brasil, diz Aldo

O deputado federal Aldo Rebelo voltou a criticar nesta quinta-feira (26) a atuação das organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, principalmente as internacionais, nas discussões do projeto do novo Código Florestal Brasileiro. Para Aldo — que foi o relator do texto-base do novo Código, aprovado nesta semana na Câmara —, essas ONGs fizeram lobby para criar uma legislação “fabricada em gabinetes”.

“Greenpeace, WWF e outras organizações dessa natureza não pensam [sobre os interesses nacionais]. Imaginavam que poderiam submeter ou continuar submetendo o Brasil a uma legislação fabricada em gabinetes, que coloca na ilegalidade 100% dos agricultores do Brasil”, disse o deputado.

Aldo disse, em São Paulo, que o conflito surgido na discussão sobre o código se deveu, especialmente, ao lobby ambientalista. “Quando os agricultores se dispuseram a ceder, a compreender as exigências de proteção ambiental, o lobby ambientalista, principalmente o internacional instalado no Brasil — e que se habituou durante 20 anos a usurpar da Câmara o direito de legislar essa matéria —, não estava disposto [a ceder]”, diz Aldo.

Segundo ele, o lobby das ONGs “resistia a aceitar que os representantes do povo retomassem o direito de legislar sobre uma matéria de interesse nacional. Esse é que foi o conflito”.

Aldo também criticou a atuação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nessa discussão. “A SBPC, quando foi convocada pela comissão especial, negou-se a comparecer dizendo que não tinha posição. Quando foi procurada pelo lobby ambientalista, que paga alguns pesquisadores, a SBPC resolveu manifestar-se. Por que não se manifestou quando a Câmara a convidou oficialmente na comissão especial?”.

Da Redação, com informações da Agência Brasil