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Guerrilheiros afegãos atingem base militar estadunidense

A resistência afegã atacou neste fim de semana uma base militar da Otan em Wardag, a pouco mais de 50 quilômetros de Cabul, matando e ferindo 82 militares, dos quais 77 são americanos.

Os meios de comunicação em Cabul não informaram o número de mortos, mas disseram que o ataque, realizado com explosivos foi realizado durante o evento de lembrança dos ataques de 11 de Setembro.

Segundo um comunicado da resistência, "a cada ano, em 11 de setembro, os invasores recordam de um fato que não tem ligação com os afegãos. Usam essa data e esses ataques como um pretexto para nos atingir. O colonialismo estadunidense tem derramado o sangue de milhares de afegãos inocentes e pobres."

Nos quase 400 postos militares da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan) no Afeganistão, a bandeira dos Estados Unidos foi hasteada a meio pau por causa da data.

Na base de Camp Phoenix, o general John Allen, chefe da coalizão de ocupação, evitou comentar o ataque, dizendo que: "Tanto a coalizão como os afegãos têm sofrido importantes perdas. Tem tido momentos difíceis e ainda ficam importantes desafios."

A página Web Casualties informou que até o momento, o número de mortos entre as tropas invasoras chega a 430, sendo que 320 são estadunidenses, um número que ameaça deixar para trás os dados de 2009 e 2010.

A mídia em Cabul assinalou que poucos no Afeganistão sabem com certeza o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001, quando as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, sofreram o choque de dois aviões de passageiros e depois desmoronaram.

Com informações da Agência Prensa Latina