Ato no Rio mostra que a resposta do PCdoB é ir para as ruas
A Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, recebeu no dia 7 comunistas e simpatizantes do PCdoB para um ato em defesa do Partido e de sua história, que tem sido atacado pelas forças da direita e da mídia conservadora.
Publicado 09/11/2011 16:38 | Editado 04/03/2020 17:03
O ato foi aberto pelo vereador do PCdoB, Roberto Monteiro. Para ele, “o PCdoB foi alvo de uma campanha de difamação que tentou tanto atingir a honra do Partido quanto desqualificar sua tática política. Mas diante dessa avalanche de ataques, para surpresa de muitos, o nosso partido mostrou que é realmente diferente”.
“Ao contrário de outras agremiações, que ao sofrerem este tipo de agressão se esfarelam e muitas vezes têm atitudes autofágicas, o PCdoB, de norte a sul do Brasil, manteve-se unido em defesa do Ministro Orlando, da nossa história, e do governo Dilma”, disse Roberto.
Para o vereador Adílson Pires, que representou o Partido dos Trabalhadores (PT), esses ataques sistemáticos da mídia acontecem por conta das mudanças positivas que o país tem passado a partir da eleição de Lula. “Isso faz com que a elite brasileira se sinta incomodada”, afirmou o vereador do PT. Por fim, Adílson disse que PT e PCdoB sempre estarão juntos na construção de um Brasil forte e socialista.
O vice-presidente do PCdoB do Rio e secretário municipal de Esporte, Romário Galvão, falou sobre a luta e a resistência do Partido nesses 90 anos que serão completados no ano que vem. “A história do povo brasileiro é de grande resistência e eles nunca conseguiram nos derrotar”, afirmou.
A presidente estadual do PCdoB-RJ, Ana Rocha, explicou que a iniciativa do ato faz parte de diversas ações contra essa onde difamatória contra o PCdoB. “Temos que dar um basta nisso, a reação do Partido foi rápida e firme”. Segundo Ana, esses ataques visam atingir o governo Dilma: “estamos vivendo num governo democrático, que enfrenta o capital financeiro – mesmo que ainda de forma residual – e isso incomoda, por isso essa tentativa de desestabilizar o governo Dilma”.
Para o membro do Comitê Central do PCdoB e vice-presidente estadual do Partido, João Batista Lemos, “a cada dia o PCdoB vai acumulando condições de interferir no curso da luta política do país. Tentaram tirar os comunistas do Ministério do Esporte, mas não conseguiram, a Dilma disse que o PCdoB continua. O Partido se recupera e sai destes ataques mais fortalecido. A melhor resposta é ir para as ruas e a para a luta”.
Por último, a presidente do PCdoB-Rio, Sonia Latgé, agradeceu a presença de todos os camaradas e amigos do Partido e também reafirmou a disposição dos comunistas para ir às ruas. “Vamos ocupar as praças e ruas e mostrar a força do PCdoB”.
O ato também contou com a participação da deputada estadual do PCdoB, Enfermeira Rejane, do secretário-geral da CTB, Ronaldo Leite, da coordenadora estadual da Unegro, Cláudia Vitalino, e de Marília Guimarães, da Rede Democrática. Também estiveram presentes o presidente da UEE-RJ, Igor Mayworm, a presidente da UJS-RJ, Flávia Calé, entre outros.