Mortes em prisões no México quintuplicam com Felipe Calderón
Os assassinatos dentro de presídios no México quintuplicaram nos últimos cinco anos, logo após o governo do ex-presidente Vicente Fox (2000-2006), segundo fontes oficiais.
Publicado 27/02/2012 10:06
Desde que Felipe Calderón assumiu a Presidência do México, em 2007, 330 detentos morreram em motins, brigas e outras desordens.
De acordo com informes do Ministério de Segurança Pública, as mortes em todo o governo Fox em cadeias locais, estaduais e federais somaram 64.
A maioria dos casos ocorridos no mandato de Calderón foi registrada em centros penitenciários nos estados de Tamaulipas, Nuevo Leon, Durango, Chihuahua, Baixa Califórnia, Sinaloa e Coahuila — além da capital, onde estão os maiores presídios do país.
As mortes passaram de 14 em 2007 para 66 em 2008, 51 em 2009 e 78 em 2010. Em 2011 houve uma redução, com 39 mortes, mas, desde janeiro deste ano, já morreram 82 presos em todo o país.
Os casos mais graves ocorreram nos últimos dois meses, quando 31 réus foram mortos na prisão do porto de Altamira, no estado de Tamaulipas, e outros 44 morreram no de Apodaca, em Nuevo León.
Fonte: Ansa