Movimentos sociais manifestam apoio a colombiano exilado
O pesquisador e professor titular da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá, na Colômbia, Renán Vega Cantor, tem sofrido nos últimos meses ameaças sistemáticas por parte de grupos de extrema-direita daquele país, como denunciam entidades sociais internacionais. A situação ficou tão arriscada que ele foi forçado a um exílio temporário no exterior.
Publicado 25/09/2012 11:09
Na Colômbia, grupos de extrema-direita estão associados a assassinatos de políticos, sindicalistas, ativistas de direitos humanos e estudantes. Nos últimos 25 anos, 250 mil pessoas desapareceram lá.
É o país com maior taxa de assassinatos de líderes sindicais: nos últimos 25 anos, dos 3 mil sindicalistas mortos em todo o mundo, 60% eram colombianos.
É o segundo país do mundo em número de assassinatos de professores. Só perde para o Iraque.
“É inadmissível o que está acontecendo com Rénan Vega”, repudia Caio Toledo, professor da Unicamp e um idealizadores do blog Marxismo 21. “Está com a vida ameaçada por sua luta incansável pela democracia e em defesa dos setores desfavorecidos da sociedade colombiana.”
Campanhas de solidariedade a Renán Vega estão acontecendo em vários países da América Latina. No Brasil, o professor Caio Toledo é um dos patrocinadores. Um manifesto, dirigido à Embaixada da Colômbia no Brasil, já está circulando. Quem quiser apoiá-lo, é só clicar aqui.
Com Blog do Miro