Parcelamento ilegal em Vicente Pires
Chamada de Vicente Pires 2 há cinco anos, expansão urbana seria contida por monitoramento recomendado pela Prourb, o que não ocorreu
Publicado 26/04/2013 09:51 | Editado 04/03/2020 16:39
Em agosto de 2008, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu uma acusação de que havia parcelamento irregular do solo e tentativas de grilagem na área, vizinha ao Parque Nacional de Brasília. A ocupação predominante no local ainda era de glebas com características e dimensões rurais, e não havia indícios consistentes de fracionamento em unidades menores que caracterizariam o parcelamento urbano.
Hoje, na área do tamanho de quase mil campos de futebol entre Taguatinga e Brazlândia, as chácaras já servem de moradia para mais de seis mil pessoas e se transformam aos poucos em um grande loteamento ilegal, conhecido como Vicente Pires 2.
Em setembro de 2011, foi emitida recomendação para que a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do DF, com outros cinco órgãos do governo, monitorasse permanentemente o 26 de Setembro para coibir a expansão urbana na área rural. O MP também instaurou um inquérito policial para investigar a atuação de grileiros na região e o encaminhou para a Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema).