Nicarágua reduz pobreza; mais de 84 mil deixam de viver com US$ 2
Graças aos programas sociais implementados pelo governo sandinista de Daniel Ortega, a Nicarágua conseguiu uma redução de 1,4 pontos percentuais na pobreza em 2012, segundo os resultados do Questionário de Lares da Fundação Internacional para o Desafio Econômico e Global (Fideg), divulgados nesta terça-feira (25).
Publicado 25/06/2013 16:52

e outros 34 mil saíram da pobreza extrema.
De acordo com o estudo, a pobreza caiu de 44.1% registrados em 2011 a 42,7% em 2013. Essas estatísticas indicam que em 2012 mais de 84 mil dos mais de 6 milhões de nicaraguenses deixaram de viver com menos de dois dólares ao dia, e outros 34 mil saíram da pobreza extrema.
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O diretor de Investigações da Fideg, Enrique Alaniz, apontou como uma das causas dessa redução da pobreza a entrada de US$ 1,14 bilhões em remessas, total 11,2% acima dos 911 milhões 600 mil dólares de 2011.
No entanto, explicou que há quatro anos a pobreza tende à baixa de maneira sustentada no país: de 2009 a 2012 o flagelo passou de 44,7% a 42,7%.
A superação progressiva desse problema é atribuída pelos especialistas também aos programas de ajuda aos setores mais vulneráveis desenvolvidos pelo governo sandinista desde que voltou ao poder em 2007, beneficiando mais de 500 mil pessoas nos últimos seis anos.
Um dos mais reconhecidos entre eles é o Usura Zero, que favoreceu ao redor de 2.528 mulheres e suas famílias desde sua implementação em julho daquele ano, de acordo com sua diretora, Leonor Corea.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO por sua sigla em inglês) reconheceu estes esforços e especialmente o fato de 1 milhão e 50 mil meninos e meninas do primário até o ensino médio terem garantida pelo menos uma refeição ao dia pela entrega da merenda escolar gratuita.
Como resultado, entre 1989 e 2010, a Nicarágua reduziu a incidência da subnutrição de 52 a 19%, isto é, a quase 1 milhão e 80 mil pessoas, destacam relatórios da FAO.
Com Prensa Latina