Ministro sírio garante que ninguém conseguirá dividir o país
É preciso admitir a realidade de que a Síria não é divisível e as operações das forças do Exército contra os grupos terroristas se desenvolvem nesse marco, enfatizou nesta quinta-feira (22) o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi.
Publicado 22/08/2013 16:30
Segundo ele, graças ao poderio do Exército da Síria e ao apoio de países amigos, Rússia, China e Irã, entre outros, não se concretizou a hipótese de materializar uma intervenção estrangeira no país.
Em alusão à existência de terroristas provenientes de 83 países do mundo na Síria, entre eles os países árabes, Al-Zoubi citou as estatísticas e afirmou que entre 36 mil e 48 mil combatentes que operam na província de Idlib e nos subúrbios de Damasco, 80 % são de nacionalidade estrangeira.
Sobre uma possível intervenção militar de países árabes banhados pelo Golfo Pérsico na Síria, o ministro da Informação apontou que, se ocorresse, seria apoiada pelos Estados Unidos.
De igual modo, mencionou a realização da Conferência Internacional Genebra 2, e assinalou que os opositores e os grupos terroristas no creem em uma solução diplomática para a crise síria, já que a seu juízo, o sistema da Síria, ao contrário de outros países árabes, não cairá.
A tomada de consciência disso pelos Estados Unidos levou o país norte-americano a propor a realização da Conferencia Internacional Genebra 2, mas a suspendeu à espera que os bandos armados possam alcançar conquistas no território sírio.
A realização da Conferência Internacional Genebra 2 sem nenhuma precondição somada à decisão de pôr fim aos apoios multilaterais aos grupos terroristas, poderão desembocar em uma solução política para a crise síria, concluiu.
Há mais de dois anos, a Síria é cenário de distúrbios perpetrados por terroristas, financiados e dirigidos desde o exterior, cujo objetivo é derrocar o governo legítimo do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Hispan TV