Itália descarta intervir na Síria sem autorização da ONU
A Itália descartou participar de um ataque armado contra a Síria sem a aprovação e o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmou nesta terça-feira (27) a ministra de Relações Exteriores, Emma Bonino.
Publicado 27/08/2013 16:23
Em uma reunião com parlamentares, a chefa da diplomacia italiana assinalou que seu país não intervirá em soluções militares fora do mandato da ONU, algo que o Reino Unido está disposto a fazer, segundo uma declaração do chanceler William Hague dada ontem.
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Bonino considerou que a solução ao conflito sírio deve ser política, por isso é necessário continuar trabalhando para criar um diálogo.
Vários meios de comunicação informaram também está marcada para quarta-feira (28) uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na qual embaixadores dos 28 países membros debaterão a situação na Síria e no Egito.
As potências ocidentais atuam sob o pressuposto de que o ataque com armas químicas na semana passada tenha sido de responsabilidade do exército sírio, acusação lançada pelos grupos opositores armados.
O governo de Bashar al-Assad apresentou indícios de que é a oposição que utiliza esse tipo de armamento, o que se confirma em um relatório realizado por especialistas russos.
Ontem, Al-Assad afirmou que as acusações contra seu governo estão dirigidas a criar uma cortina de fumaça sobre o evidente avanço do Exército Árabe Sírio contra os grupos mercenários financiados por agentes do exterior.
Os planos ocidentais de agressão militar contra a Síria ocorrem justamente quando o governo tinha anunciado sucessos significativos diante dos bandos opositores armados.
Com informações da Prensa Latina