Ex-presidente mexicano rechaça espionagem estadunidense

Após a divulgação de que o ex-presidente mexicano Felipe Calderón também foi espionado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), conforme denúncia feita pelo ex-agente da CIA, Edward Snowden, à revista alemã Der Spiegel, Calderón manifestou, nesta terça-feira (22) seu mais profundo rechaço à prática de violação praticada pelo governo estadunidense.

Felipe Calderón, o mandatário mexicano que colaborou de maneira mais estreita com Washington, não ficou a salvo da espionagem estadunidense

Em seu Twitter, ex-presidente afirmou que pediu ao secretário de Relações Exteriores do México, José Antonio Meade “que transmita meu mais enérgico protesto pela espionagem de que fui objeto”.

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E acrescentou: “mais que pessoal, é uma afronta às instituições do país, dado que foram realizadas quando exercia o cargo de Presidente da República”.

Políticos do país passaram a pedir uma posição mais contundente do atual mandatário, Enrique Peña Nieto, com relação aos Estados Unidos. Peña Nieto também foi espionado — conforme divulgado pela TV Globo pelo jornalista colaborador do diário britânico The Guardian, Glen Greenwald.

A presidenta da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Gabriela Cuevas, informou que solicitará, na comissão que preside, uma reunião urgente com os embaixadores Anthony Wayne, e o do México nos Estados Unidos, Eduardo Medina Mora, para que informem sobre esta situação que é inaceitável e que viola os direitos humanos, de privacidade e os tratados internacionais.

Da Redação do Vermelho,
com agências internacionais