Nova pesquisa confirma favoritismo de Bachelet no Chile

De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (22), o segundo turno das eleições chilenas será entre as candidatas Michelle Bachelet, ex-presidenta que concorre pela coligação Nueva Mayoría e Evelyn Matthei do UDI (Unión Demócrata Independiente). O levantamento do instituto Ipsos apontou que Bachelet tem 32% da preferência dos prováveis eleitores, um ponto a menos que o levantamento anterior da mesma pesquisadora, enquanto Matthei teria 20%, três a menos que a última sondagem.

Michelle Bachelet e Evelyn Matthei participarão de segundo turno nas eleições chilenas

"O segundo turno será entre as duas filhas de generais", disse em uma conferência de imprensa Cristián Lehuede, gerente da empresa de pesquisa e responsável pela análise dos resultados, referindo-se ao fato de os pais de ambas as candidatas terem sido membros da Força Aérea, embora tenham ficado de lados opostos quando o golpe de Estado de 1973.

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De acordo com a lei eleitoral chilena, para ganhar no primeiro turno, o candidato deve ter mais de 50% dos votos. Assim, a eleição, que será realizada no dia 17 de novembro deverá ir para o segundo turno.

De acordo com a pesquisa feita por telefone em 15 regiões do Chile com 1.400 pessoas, cerca de 11% dos eleitores do maior produtor mundial de cobre seguem indecisos ou planejam votar branco ou nulo, com o restante dos prováveis votos se dividindo entre os demais seis candidatos que disputarão o primeiro turno. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro de 2,6%.

Outra pesquisa, realizada pela Universidad Diego Portales, apontou que Bachelet obteria 37,7% dos votos, enquanto Matthei alcançaria apenas 12,3% dos votos. De acordo com o levantamento, a ex-presidenta estaria com 25 pontos de vantagem sobre sua opositora.

Entre as principais propostas de campanha de Bachelet estão a elevação dos impostos sobre empresas para financiar uma reforma da educação e uma reformulação da Constituição do país, datada da época da ditadura.

Já Parisi conseguiu captar o apoio de jovens e de alguns desencantados com os partidos políticos, propondo, entre outras medidas, reduzir as taxas de crédito, reformar a previdência privada e apoiar a educação pública.

Da Redação do Vermelho,
com informações de agências