Maracanaú: Morre militante comunista Nonato César
Faleceu nesta terça-feira (25/02), vítima de falência múltipla de órgãos, o Raimundo Nonato de Andrade, conhecido popularmente como Nonato César. O comerciário teve destacada atuação no movimento sindical e na militância comunista na região de Maracanaú. O velório acontece no Plenário Wilson Camurça, em Maracanaú. A missa de corpo presente será no Cemitério Jardim Metropolitano às 9h30, seguida do sepultamento.
Publicado 26/02/2014 08:59 | Editado 04/03/2020 16:27
Nonato César nasceu em Santana do Acaraú, filho de agricultores da região. Veio para a capital em busca de uma vida melhor. Ainda jovem, começou a trabalhar no comércio varejista nas Lojas Mesbla e, em seguida no Grupo Pão de Açúcar. Ingressou no Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, tornando-se diretor do Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, assumindo posteriormente a tarefa de organizar a subsede do Sindicato dos Comerciários de Maracanaú e Maranguape.
Na década de 80, ingressou nas fileiras do Partido Comunista do Brasil e desde então assume tarefas importantes como responsável pela Corrente Sindical Classista, Secretário de Organização e Membro da Secretaria Estadual de Organização. Alguns anos depois é designado para dirigir o PCdoB de Maracanaú militando até os dias de hoje ocupando a presidência, secretaria de organização e presidência de honra.
Casou-se com a professora Maria José de Carvalho (Professora Mazé) com quem teve quatro filhos: Romério Wagney, Rondinelly Carvalho, Rômulo Carvalho e Vitória Régia. Fã incondicional do Rei Roberto Carlos, mantinha sempre os cabelos longos do qual derivou o apelido de Roberto Carlos. Com um gosto musical refinado, inspirou os filhos a criarem uma banda, Etc e Tal, com repertório especializado na jovem guarda e forró pé de serra.
Nonato César esteve internado durante quase 20 dias no HGF, teve complicações nos rins e de um AVC e faleceu vítima falência múltipla dos órgãos.
De Fortaleza,
Carolina Campos (com informações do Comitê Municipal do PCdoB de Maracanaú)
Leia também:
Nonato César: Luto Vermelho