China apresenta metas para desenvolvimento e comércio em 2014

O governo chinês prevê que em 2014 o desenvolvimento econômico totalize 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, revelou o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao apresentar as metas do governo chinês para este ano, nesta quarta-feira (5).

China - Xinhua

“A meta de 7,5% pode reforçar a confiança do mercado”, explicou o líder, sublinhando que a meta de crescimento das importações e exportações também deverá alcançar 7,5%. De acordo com o premiê, a China quer aumentar as exportações e o desenvolvimento equilibrado do comércio. Para isso, também é necessário encorajar as importações.

Outra das metas do governo chinês é controlar o aumento do Índice de Preço ao Consumidor (IPC) em 3,5%. Li explicou que a produção agrícola aumentou nos últimos anos, a produção industrial mantém a oferta, a reserva de alimentos é suficiente e há espaço para coordenar as importações e exportações.

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O primeiro-ministro frisou ainda que a China vai manter políticas fiscais positivas. O déficit financeiro deste ano será de 1,35 trilhão de yuanes, um aumento de 150 bilhões em relação ao ano passado, notou Li Keqiang.

Na área monetária, a liderança chinesa avança que o M2 (Broad Money) poderá aumentar 13% e acredita que é importante manter políticas monetárias que beneficiem o equilíbrio da oferta e demanda social. Também a desburocratização será uma das bandeiras do premiê, com o cancelamento de uma série de trâmites administrativos.

A urbanização deve continuar, apontou o líder, explicando que cerca de 100 milhões de trabalhadores migrantes deverão conseguir um registro de residência nas cidades. Além disso, a China planeja a construção de mais de sete milhões de apartamentos.

“Para promover a educação, alunos das regiões rurais pobres terão também mais hipóteses de ingressar nas universidades, com um aumento de 10% dos lugares para estas zonas na China,” disse o premiê.

Em 2014, o governo planeja criar dez milhões de novos postos de trabalho nas cidades e controlar a taxa de desemprego urbano para menos que 4,6%. O relatório apresentado pelo líder chinês aponta que 72,7 milhões de estudantes universitários vão se formar neste ano.

Com informações da Rádio China Internacional