Campanha eleitoral começa e Evo Morales é favorito na Bolívia

A partir desta segunda-feira (14), as organizações políticas bolivianas que tenham cumprido com todos os requisitos estabelecidos pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) poderão iniciar suas campanhas tendo em vista as eleições presidenciais de outubro.

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O Porta Voz do TSE Marco Ayala informou que aqueles partidos que tenham personalidade jurídica e apresentem suas listas de candidatos, poderão começar com seus atos públicos desde a segunda-feira.

"Na segunda-feira 14 de julho também começa a propaganda eleitoral em atos públicos de campanha, já seja em reuniões. Os próprios partidos políticos, organizações políticas, atores políticos vão poder solicitar já o voto, apresentar seus planos de governo, socializar em grande parte todo este contexto eleitoral ao interior da cada organização e também em atos públicos de campanha", destacou.

Ao mesmo tempo, advertiu que as campanhas poderão ser realizado em atos públicos, mas não em meios de comunicação, porque essa ação deverá ser realizado só no dia 12 de setembro, tal como assinala o calendário eleitoral.

Ayala declarou por sua vez que nos meios "deve ser distinguido claramente, que uma coisa é a propaganda eleitoral e outra coisa é a informação em matéria eleitoral", porque esta última é ampla e irrestrita.

"Todos nós cidadãos estamos nesse contexto e portanto a liberdade de informação e a liberdade de expressão é um princípio fundamental da democracia na Bolívia e a ela nos devemos", enfatizou.

A Constituição boliviana diz que um candidato não precisa ter a maioria absoluta nas eleições para vencê-la no primeiro turno, sendo necessário somente ter 10 pontos de diferença sobre o segundo colocado.

Evo Morales é o favorito

O presidente da Bolívia, Evo Morales, que tentará sua segunda reeleição, em novembro, tem uma vantagem de 24 pontos sobre o candidato opositor, o empresário Samuel Doria Medina, de acordo com um levantamento divulgado no mês de abril.

A pesquisa de opinião publicada pelos jornais El Deber e Página Siete revela que a intenção de voto em Evo é de 38,3%, contra 13,4% em Medina.

Se eleito, este seria o terceiro mandato do presidente boliviano, que chegou ao poder em 2006 e conseguiu uma histórica modificação na Constituição do país. Isso tornou possível sua candidatura a reeleição, diante da nova configuração política da Bolívia.

Da redação do Portal Vermelho,
Com informações da Prensa Latina