Seminário discutirá o futuro da Empresa Brasil de Comunicações (EBC)
O mandato da deputada federal Angela Albino realizará em 28 de novembro o seminário “Por uma EBC pública e democrática”, a partir das 18h30 no auditório do Centro de Ciência Jurídicas (CCJ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Publicado 23/11/2016 12:50 | Editado 04/03/2020 17:13

Na função de revisora do relatório que será produzido pela comissão especial do Congresso incumbida de analisar a 744, que altera funcionamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Angela está ouvindo amplamente os representantes do setor de comunicação e as discussões do seminário devem subsidiar seu trabalho na comissão.
“Há anos a sociedade brasileira tem compreendido que é necessário democratizar o acesso à informação. A EBC cumpre esse papel na medida que tem o controle social dentro da sua gestão. Por isso para nós é importante essa determinação de participar como relatora revisora da medida provisória que muda drasticamente o perfil da EBC e que portanto nós estaremos lá para fazer esse contraponto e dizer que é preciso ter uma EBC com autonomia de governos e partidos”, defende Angela Albino.
Estarão na mesa de debate o ex-conselheiro da EBC, Paulo Derengoski, O presidente do sindicato de jornalistas de Santa Catarina, Aderbal Rosa FIlho, o Diretor de Integração Acadêmica da Associação Catarinense de Imprensa, Billy Culleton e o professor do Departamento de Jornalismo da UFSC, Carlos Locatelli.
O seminário “Por uma EBC pública e democrática” tem apoio das entidades representadas na mesa e ainda da TV Floripa e dos mandatos do vereador Lino Peres (PT) e do Deputado Estadual Cesar Valduga (PCdoB).
A MP 744 foi instituída já nos primeiros dias do governo ainda interino do presidente Michel Temer e extinguiu o conselho curador da EBC, criou uma nova composição do Conselho de Administração da empresa, reduzindo dois diretores na composição da Diretoria-Executiva. Além disso, todos os membros passam a ser nomeados e exonerados pelo Presidente da República, tirando a participação da sociedade civil e centralizando as decisões sobre a EBC no chefe do Poder Executivo.