Publicado 02/08/2017 11:13

As acusações têm como base a delação premiada dos executivos da JBS e uma gravação em que Temer, numa conversa com o empresário Joesley Batista no Palácio do Jaburu, fala sobre as ações do empresário para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, além de suborno de um juiz e um procurador para obstruir investigações.
Por se tratar do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá analisar a denúncia se receber autorização da Câmara. Se não houver a autorização, o caso será arquivado.
Além disso, é necessário que ao menos 342 deputados, ou seja 2/3 dos 513 parlamentares votem contra o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da da denúncia.