Evo Morales rechaça postura agressiva de Trump contra a Venezuela
O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi mais um dos chefes de Estado que manifestou seu rechaço à postura intervencionista dos Estados Unidos na ONU. Ele usou sua conta no Twitter para repudiar a fala de Donald Trump que uma vez mais direcionou ameaças à Venezuela.
Publicado 27/09/2017 16:03

Em uma das postagens no microblog, Evo, expressou toda sua “solidariedade e irmandade” ao governo e ao povo venezuelano. Vale destacar que a postura agressiva de Trump provocou incômodo na Assembleia e mais de cem países do Movimento dos Não Alinhados, declararam apoio à Venezuela.
Nos últimos dias, Trump também incluiu a Venezuela na lista de países barrados de entrar nos EUA. Evo condenou esta ação e denunciou que a decisão “viola a carta da OEA” (Organização dos Estados Americanos).
“Ao atacar a Venezuela, Trump ataca a América Latina e viola a Carta da OEA com a cumplicidade de seu empregado [Luís] Almagro”, disse, em referência ao posicionamento pouco crítico do secretário-geral da organização internacional.
Segundo a Carta da OEA, os Estados americanos consagram uma ordem de paz e de justiça, fomentam a solidariedade e defendem a soberania, integridade territorial e independência dos países.
Venezuela, Coreia Popular e Chade foram incluídos em uma nova lista de países proibidos de entrar nos Estados Unidos por serem considerados “ameaça à segurança nacional”.
No caso da Venezuela, a restrição atinge funcionários públicos e seus familiares diretos, bem como cidadãos que solicitem visto para negócios ou turismo.
Segundo o comunicado da Casa Branca, o governo da Venezuela não contribuiu o suficiente para verificar se seus cidadãos representam, ou não, uma ameaça aos Estados Unidos.