A responsabilidade dos comunistas na construção da vitória
A eleição deste domingo será de extrema importância para o futuro do Brasil. Nela, mais uma vez, os brasileiros vão […]
Publicado 02/10/2010 07:12
A eleição deste domingo será de extrema importância para o futuro do Brasil. Nela, mais uma vez, os brasileiros vão derrotar a direita neoliberal e seu projeto que infelicitou o país durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
As forças conservadoras e neoliberais, em conluio com os meios de comunicação em mãos de grupos monopolistas e reacionários tudo fizeram e tudo fazem ao longo dos últimos oito anos do governo Lula e principalmente na campanha ora encerrada, para interromper o ciclo progressista aberto no país com a primeira eleição presidencial de Lula.
Não conseguirão. Da mesma forma como nas eleições de 2002 e 2006, que conduziram e mantiveram o presidente Lula na direção do país, este ano o eleitorado vai escolher Dilma Rousseff, que conquistou o coração dos brasileiros, para dar continuidade ao projeto de mudanças em execução.
Este é o sentido histórico da eleição de domingo – manter o país no mesmo rumo de progresso, democracia e fortalecimento da soberania nacional, a fim de conquistar novos direitos para o povo e os trabalhadores e avançar na construção de uma economia vigorosa capaz de assegurar as condições para o progresso social.
Neste ano, a vitória do povo será mais completa – além da Presidência da República, os candidatos progressistas, patriotas e democratas vão conquistar a maioria no Senado e na Câmara dos Deputados, avançar nas Assembleias Legislativas e também à frente dos governos estaduais. O que se desenha no horizonte é uma retumbante derrota da direita neoliberal, articulada em torno da aliança conservadora PSDB / DEM. O quadro político tende a sofrer significativas mudanças.
Para se modernizar em profundidade, favorecendo o povo e os trabalhadores, o Brasil precisa dessa vitória do campo democrático e popular. Ela será fundamental para a consolidação de tudo o que já foi conquistado nos oito anos de governo Lula, abrindo uma perspectiva ainda mais promissora para a nação.
A guerra suja da direita na campanha mostrou mais uma vez o que as classes dominantes retrógradas são capazes de fazer para tentar enganar o povo. Lançaram mão de mentiras, de “denúncias” sucessivas e vazias, do recurso ao medo e à chantagem, da força policial para pressionar candidatos populares, como ocorreu com Netinho de Paula, que postula uma vaga ao Senado pela legenda do PCdoB-SP. Manipulação, mentira e ódio – estas são as marcas dessa campanha contra o povo, a democracia e a nação.
As massas populares e os partidos que a representam não têm os mesmos recursos financeiros e midiáticos que a direita controla. Mas não se deixam enganar. Sua força, superior à dos conservadores, é constituída por sua própria capacidade de mobilização, de sair às ruas para manifestar o entusiasmo pelas propostas mais avançadas e pelos candidatos e partidos que as defendem. E também para deixar claro o inconformismo contra a direita, os conservadores, os privatistas, aqueles que sonham em voltar aos tempos infelizes de Fernando Henrique Cardoso. Contra eles, a consciência e a energia do povo são poderosas o suficiente para dizer um sonoro não às pretensões da direita.
O Partido Comunista do Brasil, que ajudou a construir e a impulsionar as mudanças, vai crescer nesta eleição. Sua militância se empenhou na campanha de Dilma e se desdobrou para eleger os candidatos comunistas à Câmara dos Deputados, Senado, assembleias legislativas, o governo do Maranhão, assim como os candidatos dos partidos aliados do campo democrático e popular.
Os comunistas serão fator determinante para o êxito do governo de Dilma Rousseff à frente do país, na sua construção como nação soberana, progressista, apanágio da justiça social e fator de peso na luta anti-imperialista mundial, pela paz e por uma nova ordem internacional. Têm consciência de que uma esquerda robusta no Brasil precisa de um PCdoB forte. Este é um reconhecimento que aumenta a responsabilidade política da militância. A vitória não cai do céu mas é construída na luta cotidiana nas ruas, nos locais de trabalho, moradia e nos locais de concentração popular. Luta que aumenta de intensidade na disputa eleitoral e exige dos comunistas mais empenho, afinco, determinação e vontade de vencer.