Publicado 10/03/2021 16:45 | Editado 10/03/2021 16:46

A democracia é uma das mais importantes conquistas da humanidade. Através dela, o direito do voto para escolha dos dirigentes das diversas instituições privadas ou públicas. As mais importantes delas, as que dirigem os Municípios, Estados e a Nação. Quanto mais complexas e importantes essas instituições, maiores devem ser as responsabilidades pela escolha de seus dirigentes.
A democracia, mãe de todas as instituições públicas, do Judiciário, do Legislativo, é subordinada à filha primogênita, a política. É através dela que são eleitos os representantes do povo, que definem a Constituição, as leis que regem toda a Nação. Fora da democracia, o que pode existir são governos ditatoriais, fruto de golpes, geralmente brutais, daí transitórios, historicamente de curta duração.
É a política que define os rumos de um país, se nele existirá progresso, condições dignas de vida e de trabalho. A política define tudo. Se teremos trabalho, educação, saúde, moradia e outras necessidades básicas de sobrevivência digna. A política está no nosso dia a dia, inclusive nos relacionamentos familiares, de amizade, de trabalho e outros. Portanto a política é a coisa mais importante em nossas vidas.
Na atualidade algumas Nações bem governadas crescem, gerando progresso, condições dignas de vida. Outras, mal comandadas regridem, geram desemprego, miséria, doenças e mortes prematuras.
Em avaliação simples é possível perceber, em qualquer empresa privada ou pública, grande ou pequena, até mesmo em uma família, a importância de seus dirigentes.
Nos Estado Unidos da América (EUA), sob o governo Trump, para quem acompanha mais atentamente, foi possível perceber vários retrocessos, tanto a nível interno quanto externo. Mas o aspecto que melhor demonstrou a péssima gestão do presidente americano foi com relação a pandemia do Covid 19, onde se infectaram mais de 30 milhões de pessoas e já morreram mais de 500 mil americanos.
Para se ter um parâmetro comparativo melhor, podemos observar a China, país com 1,4 bilhões de habitantes, quase cinco vezes mais que os EUA, mas que seus dirigentes deram combate eficaz à pandemia, o número de infectados não chega a 100 mil e morreram menos de 5.000 pessoas.
No Brasil, infelizmente, o presidente da República, ao invés de se guiar pelos melhores exemplos, se espelhou nos piores. Em todos os setores, seja da economia, da educação, na cultura, do meio ambiente, das relações exteriores, só assistimos fracassos.
O maior deles está sendo na saúde, contraditoriamente onde Bolsonaro afirmou que a Covid-19 não infectaria os brasileiros, porque, “estão acostumados rolar no esgoto” (sic). Depois que se tratava de uma “gripezinha”. E após todo tipo de boicote, aglomerações, não uso de máscaras, demissão de ministros, negação às recomendações cientificas, uso de medicamentos inadequados que contribuíram para agravar a doença.
Por essas e outras imbecilidades mais de 10 milhões de brasileiros foram infectados e cerca de 270 foram a óbito.
Sem o combate adequado com testagem em massa, isolamento social, lockdown e principalmente pela incapacidade total de planejamento e comando, e sem vacinas, a pandemia se alastra com mais intensidade, chegando a matar por dia cerca de 2.000 brasileiros, podendo atingir 3.000 ou até mais, segundo especialistas da área.
Diante de uma das maiores tragédias que o Brasil já viveu, Bolsonaro cinicamente critica os brasileiros afirmando: “Chega de frescura, de mimimi, até quando vão chorar”. O admirador de torturadores, sádico e genocida, não se comove e nem chora, talvez se jacte, diante da tragédia e das mortes.
O povo americano já corrigiu o erro cometido e defenestrou seu ex-dirigente irresponsável e incapaz. O povo brasileiro já errou várias vezes, porém jamais se acovardou e tem um histórico de lutar com bravura, corrigir os erros e avançar na construção de uma vida digna, de uma pátria livre e soberana.
Venceremos a Covid-19, venceremos Bolsonaro.