Conta a história, conhecida por qualquer morador de Buenos Aires, que os dois maiores clubes da cidade foram fundados no mesmo bairro. Às margens da esquina em que o Riachuelo deságua no Rio da Prata, junto ao porto por onde ideias e pessoas chegavam pra formar uma metrópole, Boca Juniors e River Plate nasceram, vizinhos, quase irmãos, como se o destino já tivesse planejado a histórica rivalidade.
Por Gustavo Mehl Figueiredo*
O lúdico se perdeu nas apostilas ou como deixei de ver Jo Jones* no futebol brasileiro.
Por Lu de Castro*
Pioneiro em ações afirmativas, clube mais popular do Nordeste reverencia ídolos negros, incentiva mulheres na torcida, combate intolerância religiosa e adere à causa LGBT.
Por Breiller Pires, do El Pais
Marcelo Carvalho, idealizador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, expõe casos de racismo associados ao esporte mais popular do país.
Time da rua Javari, na zona leste de São Paulo, não frequenta a elite do estado há 10 anos, mas ainda enche seu estádio com torcedores e simpatizantes.
Acreditava que a partida estaria findada no momento da divulgação do resultado de todas as urnas, errei. Acabou somente o primeiro tempo. Temos um pequeno momento para reorganizar e voltar com mais pressão. Continuar o jogo de corpo a corpo e, quando preciso, tomar as ruas e enfrentar uma árdua partida. Afinal, aqui: “ninguém solta a mão de ninguém”.
Por Fidel Machado*
Em 1981 a seleção brasileira se preparava para a Copa do ano seguinte, a do Desastre do Sarriá, quando foi jogar partida amistosa contra o selecionado alemão, no então Neckarstadium (hoje chamado Mercedes-Benz Arena, outrora Campo de Esportes Adolf Hitler), em Stuttgart.
Por Alexandre Fernandez Vaz, do Ludopédio
As tradicionais rivalidades futebolísticas foram deixadas de lado para a defesa de algo maior: a democracia. Nesta segunda-feira (22), 69 grupos de torcidas organizadas e coletivos de futebol se uniram em apoio à chapa Fernando Haddad e Manuela d'Ávila, durante o ato promovido na Tucarena (PUC-SP).
Na hora do pódio, dois atletas negros dos EUA erguem o punho cerrado, símbolo do movimento Black Power. Gesto audacioso lançou ambos no ostracismo, e só aos poucos eles foram reconhecidos.
"Ronaldinho Gaúcho, que é famoso por seu oportunismo – dentro e fora do campo –, voltou a gerar celeuma após postar nas redes sociais uma foto vestindo a camiseta amarela da “ética” CBF com o número 17, em alusão a Jair Bolsonaro".
Há quem imagine que estamos disputando partida oficial de campeonato, em moderna “arena”, como deram agora de chamar os estádios, com juiz e bandeirinha do primeiro escalão da federação e auxílio do árbitro de vídeo. Há quem imagine que as regras do jogo estão sendo respeitadas, tudo bonitinho, nos trinques, nos conformes.
Conseguir me sentar diante do computador nesta segunda-feira para escrever não foi tarefa fácil. Entre a tristeza ao saber de agressões e mortes em razão das eleições e a busca de forças pra seguir na luta e fortalecer minha prole, uma necessidade de transmutação.
Por Lu Castro*